Sete são as marcas, tatuagens, carimbos, características do cristão. Elas revelam o rosto, a identidade do cristão, fazem parte da essência do cristianismo.
1.O irmão. O outro, o diferente, o estranho, o estrangeiro é sempre um irmão. A consangüinidade vem do sangue de Cristo que morreu por todos. Esta é a maior revolução da humanidade. O pobre, o inimigo, o algoz é meu irmão. Temos uma comum dignidade.
1.O irmão. O outro, o diferente, o estranho, o estrangeiro é sempre um irmão. A consangüinidade vem do sangue de Cristo que morreu por todos. Esta é a maior revolução da humanidade. O pobre, o inimigo, o algoz é meu irmão. Temos uma comum dignidade.
2.O menor. O cristão sabe que o menor, o último, o mínimo, o fraco são os preferidos de Deus. Fazer-se criança, ser o último, o menor é um mandato do Evangelho. Eis a espiritualidade do minorismo. Ser pequeno é a grandeza e a majestade do cristão.
3.O servo. É o que tem atitude de disponibilidade, altruísmo, generosidade, voluntariado. Servir não é rebaixar-se, é realizar-se, elevar-se, dignificar-se. Quanto mais nos abaixamos para servir, tanto mais nos elevamos.
4.Livre. O cristão é livre do mal para a prática do bem. Livre do egoísmo e do apego para ser feliz. Livre de todas as correntes da moda para ser ele mesmo, ser para os outros e ser de Deus. Quanto mais obedecemos aos mandamentos, mais livres somos.
5.Alegre. Por ser amado, redimido e ter a esperança da vida eterna, o cristão é essencialmente alegre. Sua alegria ninguém pode tirar porque ela se fundamenta na fé, na esperança e no amor. No sorriso alegre do cristão temos um sacramento da ressurreição.
6.Misericordioso. O cristão não pode abster-se do perdão, da misericórdia, da compaixão. Ele é alguém perdoado que tem a obrigação de perdoar, ser compreensivo, paciente, clemente. O cristão que não perdoa é um pagão, um gentio.
7.Cortesia. Boas maneiras, fineza, gentileza, amabilidade, bom humor, positividade, são marcas do amor fraterno, do humanismo, da bondade que o cristão deve testemunhar a partir do mandato do amor. Pequenos gestos falam mais que pregações e discursos. A cortesia é filha do amor. Dar um copo de água é alto gesto de humanismo e de fé.
Dom Orlando Brandes
Arcebispo de Londrina
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