QUEM PERDOA MUITO, É PORQUE AMA MUITO
"Celebramos a Páscoa todos os anos, mas também cada dia. Aliás, cada hora, sempre que participamos ao Corpo e Sangue do Senhor. Isto é conhecido por aqueles que são dignos do altíssimo e eterno Mistério".
Dídimo
Resumo das leituras:
1ª leitura (Josué 5,9a. 10-12): "Hoje tirei de cima de vós o opróbrio do Egito".
Salmo 33: Provai e vede quão suave é o Senhor!
2ª leitura (II Coríntios 5,17-21): "Tudo vem de Deus, que, por Cristo, nos reconciliou Consigo e nos confiou o ministério da reconciliação".
Evangelho (Lucas 15,1-3. 11-32): "Pai, pequei contra o céu e contra ti".
REFLEXÃO:
Há um jovem na cena. Um jovem rico, que recebeu muitos bens. Nós somos esses jovens ricos porque recebemos inumeráveis bens: vida, amor, saúde, família, paz, trabalho, etc. Tudo isso são dons de Deus. Mas, de repente estragamos tudo: “Partiu para uma região longínqua”, ou seja, se separou do Pai, não pelo lugar, porque Deus está em todas as partes, mas pelo afeto.
Esqueceu-se de Deus. E com que direito? Imaginem só! Se Deus se esquecesse de mim, o que aconteceria? Eu desapareceria do mapa; Ele não só me pôs na vida, mas continuamente me mantém. Ainda que nos esqueçamos de Deus, Ele não se esquecerá de nós. No entanto, assim como quando o jovem sentiu fome, também Deus se faz presente nos iluminando para que possamos livremente voltar os olhos para Ele. “Estamos feitos para Deus e inquieto estará o nosso coração até que não repouse Nele”, como diria Santo Agostinho, que experimentou o perdão generoso de Deus após o seu afastamento.
Então, meu caro jovem, não é verdade que você também sente fome na sua vida? Insatisfação pelos maus resultados obtidos, preocupações fugazes, invejas, ambições, más sequelas das festas. O Diabo é muito astuto: promete satisfações, mas não lhe procura na abundância. Ele dá comodidade, prazeres, vícios, preguiça, mas numa medida medíocre para nos manter escravizados e necessitados de mais e mais.
Agora, é verdade que o Diabo está constantemente do nosso lado para nos confundir. Mas Ele não é o dono da nossa vida. Deus está continuamente agindo nela: um bom exemplo de outro, um conselho, uma correção, um êxito, etc. Com o jovem não foi diferente. A luz de Deus brilhou no seu interior e fez com que a sua consciência reagisse. Deus foi vitorioso: aquele jovem se confessou e voltou à vida.
Nos últimos meses houve muitos terremotos. Aquele do Haiti me comoveu de modo especial. Foi impressionante ver como tiravam as pessoas com vida dos escombros até sete dias depois da tragédia. Uma senhora foi salva depois de nove dias, e ela mesma conta que estando junto ao Bispo de Porto Príncipe conversavam e rezavam o terço continuamente e isso lhe deu forças para resistir. Depois dos primeiros 3 dias, o Bispo morrera. Todas essas pessoas, salvas nessas situações extremas, voltavam a ver a vida.
Hoje, também Cristo nos convida a nos aproximarmos do Seu perdão, para receber a nova vida, a verdadeira, aquela unida a Ele. Deus nos espera, não como juiz, mas como Pai cheio de bondade e amor. Confiemos no nosso Pai!
Peçamos a Deus que nos conceda o Seu perdão nesta Quaresma, de forma que nunca mais nos separemos do Seu amor. E se tivemos a desgraça de nos afastarmos, voltemos ao nosso Pai Deus que está com os braços abertos, como aconteceu com este jovem do Evangelho.
Sem. Antonio Maldaner, LC
Fonte: www.pastoralis.com.br/pastoralis/html/modules/smartsection/item.php?itemid=656
Dídimo
Resumo das leituras:
1ª leitura (Josué 5,9a. 10-12): "Hoje tirei de cima de vós o opróbrio do Egito".
Salmo 33: Provai e vede quão suave é o Senhor!
2ª leitura (II Coríntios 5,17-21): "Tudo vem de Deus, que, por Cristo, nos reconciliou Consigo e nos confiou o ministério da reconciliação".
Evangelho (Lucas 15,1-3. 11-32): "Pai, pequei contra o céu e contra ti".
REFLEXÃO:
Há um jovem na cena. Um jovem rico, que recebeu muitos bens. Nós somos esses jovens ricos porque recebemos inumeráveis bens: vida, amor, saúde, família, paz, trabalho, etc. Tudo isso são dons de Deus. Mas, de repente estragamos tudo: “Partiu para uma região longínqua”, ou seja, se separou do Pai, não pelo lugar, porque Deus está em todas as partes, mas pelo afeto.
Esqueceu-se de Deus. E com que direito? Imaginem só! Se Deus se esquecesse de mim, o que aconteceria? Eu desapareceria do mapa; Ele não só me pôs na vida, mas continuamente me mantém. Ainda que nos esqueçamos de Deus, Ele não se esquecerá de nós. No entanto, assim como quando o jovem sentiu fome, também Deus se faz presente nos iluminando para que possamos livremente voltar os olhos para Ele. “Estamos feitos para Deus e inquieto estará o nosso coração até que não repouse Nele”, como diria Santo Agostinho, que experimentou o perdão generoso de Deus após o seu afastamento.
Então, meu caro jovem, não é verdade que você também sente fome na sua vida? Insatisfação pelos maus resultados obtidos, preocupações fugazes, invejas, ambições, más sequelas das festas. O Diabo é muito astuto: promete satisfações, mas não lhe procura na abundância. Ele dá comodidade, prazeres, vícios, preguiça, mas numa medida medíocre para nos manter escravizados e necessitados de mais e mais.
Agora, é verdade que o Diabo está constantemente do nosso lado para nos confundir. Mas Ele não é o dono da nossa vida. Deus está continuamente agindo nela: um bom exemplo de outro, um conselho, uma correção, um êxito, etc. Com o jovem não foi diferente. A luz de Deus brilhou no seu interior e fez com que a sua consciência reagisse. Deus foi vitorioso: aquele jovem se confessou e voltou à vida.
Nos últimos meses houve muitos terremotos. Aquele do Haiti me comoveu de modo especial. Foi impressionante ver como tiravam as pessoas com vida dos escombros até sete dias depois da tragédia. Uma senhora foi salva depois de nove dias, e ela mesma conta que estando junto ao Bispo de Porto Príncipe conversavam e rezavam o terço continuamente e isso lhe deu forças para resistir. Depois dos primeiros 3 dias, o Bispo morrera. Todas essas pessoas, salvas nessas situações extremas, voltavam a ver a vida.
Hoje, também Cristo nos convida a nos aproximarmos do Seu perdão, para receber a nova vida, a verdadeira, aquela unida a Ele. Deus nos espera, não como juiz, mas como Pai cheio de bondade e amor. Confiemos no nosso Pai!
Peçamos a Deus que nos conceda o Seu perdão nesta Quaresma, de forma que nunca mais nos separemos do Seu amor. E se tivemos a desgraça de nos afastarmos, voltemos ao nosso Pai Deus que está com os braços abertos, como aconteceu com este jovem do Evangelho.
Sem. Antonio Maldaner, LC
Fonte: www.pastoralis.com.br/pastoralis/html/modules/smartsection/item.php?itemid=656
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