domingo, 20 de dezembro de 2009

NATAL DE JESUS - Missa da Noite - 24.12.2009

Irmãos e irmãs. Alegremo-nos e exultemos de alegria, pois acaba de nascer para nós o Salvador do mundo. Do céu chega até nos a verdadeira paz que vem de Deus, na singela figura do menino que repousa na manjedoura de nossos corações. Naquele presépio divino contemplamos a revelação de Deus na história da humanidade. Venha! Unamo-nos à coorte celeste e cantemos: Glória a Deus nas alturas e paz na terra aos homens de boa vontade. FELIZ NATAL

24/12/2009 NATAL DE JESUS (Missa da Noite)
Cor Litúrgica: Branca
1ª Leitura: Isaías 9, 1-6
Salmo: 95(96)
2ª Leitura: Tito 2, 11-14
Evangelho: Lc 1,67-79

EVANGELHO:

Zacarias, o pai de João, cheio do Espírito Santo, começou a profetizar. Ele disse:

- Louvemos o Senhor, o Deus de Israel, pois ele veio ajudar o seu povo e lhe dar a liberdade.
Enviou para nós um poderoso Salvador, aquele que é descendente do seu servo Davi.

Faz muito tempo que Deus disse isso por meio dos seus santos profetas.

Ele prometeu nos salvar dos nossos inimigos e nos livrar do poder de todos os que nos odeiam.
Disse que ia mostrar a sua bondade aos nossos antepassados e lembrar da sua santa aliança.

Ele fez um juramento ao nosso antepassado Abraão; prometeu que nos livraria dos nossos inimigos
e que ia nos deixar servi-lo sem medo, para que sejamos somente dele e façamos o que ele quer em todos os dias da nossa vida.

E você, menino, será chamado de profeta do Deus Altíssimo e irá adiante do Senhor a fim de preparar o caminho para ele.

Você anunciará ao povo de Deus a salvação que virá por meio do perdão dos pecados deles.
Pois o nosso Deus é misericordioso e bondoso.
Ele fará brilhar sobre nós a sua luz e do céu iluminará todos os que vivem na escuridão da sombra da morte, para guiar os nossos passos no caminho da paz.

Comentário do Evangelho: A profecia de Zacarias

João Batista, abre caminho para um Deus universalista

No Primeiro Testamento, prevalece o caráter nacionalista na concepção do Deus de Israel, que elege um povo, o qual se confronta com os demais povos como sendo "inimigos".

E no interior deste próprio povo eleito prevalece a discriminação do "pecado", caracterizado a partir das inobservâncias da Lei controlada pelos chefes religiosos de Israel.

João Batista, rompendo com a tradição sacerdotal paterna e com o templo de Jerusalém, abre caminho para um Deus universalista.

Com Jesus dar-se-á a revelação do Deus amoroso e misericordioso que remove os critérios de exclusão e condenação pela Lei e elimina a prevenção contra o "inimigo", proclamando a reconciliação.

Oração

Pai, coloca-me, como João Batista, a serviço de teu Messias, Jesus Cristo, tornando-me teu profeta, anunciador da libertação a ser realizada em favor da humanidade.

Prof. Diácono Miguel A. Teodoro

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