Vivenciamos, hoje, o domingo da Sagrada Família e, por isso, somos convidados a celebrar a Páscoa de Jesus, a qual se realiza em todas as famílias que aceitam o projeto de Deus na Família de Nazaré, e que encarnam os valores propostos por Jesus, Maria e José: primeira igreja doméstica, exemplo de valores humanos e cristãos.
27/12/2009 Sagrada Família de Jesus, Maria e José
Cor Litúrgica: Branca
1ª Leitura: Eclosiastes 3, 3-7. 14-17
Salmo: 127 (128)
2ª Leitura: Colossenses 3, 12-21
Evangelho: 2, 41-52
Todos os anos os pais de Jesus iam a Jerusalém para a Festa da Páscoa. Quando Jesus tinha doze anos, eles foram à Festa, conforme o seu costume. Depois que a Festa acabou, eles começaram a viagem de volta para casa. Mas Jesus tinha ficado em Jerusalém, e os seus pais não sabiam disso. Eles pensavam que ele estivesse no grupo de pessoas que vinha voltando e por isso viajaram o dia todo. Então começaram a procurá-lo entre os parentes e amigos. Como não o encontraram, voltaram a Jerusalém para procurá-lo. Três dias depois encontraram o menino num dos pátios do Templo, sentado no meio dos mestres da Lei, ouvindo-os e fazendo perguntas a eles. Todos os que o ouviam estavam muito admirados com a sua inteligência e com as respostas que dava. Quando os pais viram o menino, também ficaram admirados. E a sua mãe lhe disse:
Meu filho, por que foi que você fez isso conosco? O seu pai e eu estávamos muito aflitos procurando você.
Jesus respondeu:
Por que vocês estavam me procurando? Não sabiam que eu devia estar na casa do meu Pai?
Mas eles não entenderam o que ele disse.
Então Jesus voltou com os seus pais para Nazaré e continuava a ser obediente a eles. E a sua mãe guardava tudo isso no coração.
Conforme crescia, Jesus ia crescendo também em sabedoria, e tanto Deus como as pessoas gostavam cada vez mais dele.
Comentário do Evangelho: Jesus no Templo
O espaço familiar, iluminado pela fé, torna-se ambiente propício para se viver os valores do Reino.
Lucas, em seu Evangelho e em Atos, destaca Jerusalém como centro de irradiação do cristianismo. Assim, seu Evangelho, desde o início, com as narrativas de infância, realça Jerusalém (Zacarias no templo, apresentação no templo, Jesus entre os doutores) e encerra-se em Jerusalém. Sua intenção teológica é apresentar o cristianismo como um novo Israel, que se irradia a partir da velha Jerusalém.
Os demais evangelistas apresentam a Galiléia, e não Jerusalém, como centro de retomada da missão, depois da ressurreição. Este episódio da ida da família de Jesus a Jerusalém assemelha-se à ida de Ana, com seu filho Samuel, à casa do Senhor, em Silo (primeira leitura).
A cena do menino Jesus entre os doutores no templo envolve temas que serão aprofundados ao longo do Evangelho. Ao afirmar "eu devo estar na casa ("naquilo") que é de meu pai", Jesus revela-se como Filho de Deus.
Inicia seu ensinamento no templo, voltando depois para denunciá-lo por ter-se transformado em covil de ladrões. Priorizando o que é do Pai, mesmo obediente a seus pais, Jesus indica que a família, sendo todos fi lhos de Deus (segunda leitura), deve ser estabelecida em torno do cumprimento da vontade do Pai.
A Sagrada Família questiona e convida à conversão aquelas famílias estabelecidas sob a continuidade do vínculo sanguíneo de raça eleita, bem como as famílias tradicionais, conservadoras em torno de suas propriedades e riquezas.
Oração
Espírito que orienta nossa vida para Deus, ajuda-me a crescer, cada dia, em sabedoria e graça, buscando, como Jesus, adequar minha vida ao querer do Pai.
27/12/2009 Sagrada Família de Jesus, Maria e José
Cor Litúrgica: Branca
1ª Leitura: Eclosiastes 3, 3-7. 14-17
Salmo: 127 (128)
2ª Leitura: Colossenses 3, 12-21
Evangelho: 2, 41-52
Todos os anos os pais de Jesus iam a Jerusalém para a Festa da Páscoa. Quando Jesus tinha doze anos, eles foram à Festa, conforme o seu costume. Depois que a Festa acabou, eles começaram a viagem de volta para casa. Mas Jesus tinha ficado em Jerusalém, e os seus pais não sabiam disso. Eles pensavam que ele estivesse no grupo de pessoas que vinha voltando e por isso viajaram o dia todo. Então começaram a procurá-lo entre os parentes e amigos. Como não o encontraram, voltaram a Jerusalém para procurá-lo. Três dias depois encontraram o menino num dos pátios do Templo, sentado no meio dos mestres da Lei, ouvindo-os e fazendo perguntas a eles. Todos os que o ouviam estavam muito admirados com a sua inteligência e com as respostas que dava. Quando os pais viram o menino, também ficaram admirados. E a sua mãe lhe disse:
Meu filho, por que foi que você fez isso conosco? O seu pai e eu estávamos muito aflitos procurando você.
Jesus respondeu:
Por que vocês estavam me procurando? Não sabiam que eu devia estar na casa do meu Pai?
Mas eles não entenderam o que ele disse.
Então Jesus voltou com os seus pais para Nazaré e continuava a ser obediente a eles. E a sua mãe guardava tudo isso no coração.
Conforme crescia, Jesus ia crescendo também em sabedoria, e tanto Deus como as pessoas gostavam cada vez mais dele.
Comentário do Evangelho: Jesus no Templo
O espaço familiar, iluminado pela fé, torna-se ambiente propício para se viver os valores do Reino.
Lucas, em seu Evangelho e em Atos, destaca Jerusalém como centro de irradiação do cristianismo. Assim, seu Evangelho, desde o início, com as narrativas de infância, realça Jerusalém (Zacarias no templo, apresentação no templo, Jesus entre os doutores) e encerra-se em Jerusalém. Sua intenção teológica é apresentar o cristianismo como um novo Israel, que se irradia a partir da velha Jerusalém.
Os demais evangelistas apresentam a Galiléia, e não Jerusalém, como centro de retomada da missão, depois da ressurreição. Este episódio da ida da família de Jesus a Jerusalém assemelha-se à ida de Ana, com seu filho Samuel, à casa do Senhor, em Silo (primeira leitura).
A cena do menino Jesus entre os doutores no templo envolve temas que serão aprofundados ao longo do Evangelho. Ao afirmar "eu devo estar na casa ("naquilo") que é de meu pai", Jesus revela-se como Filho de Deus.
Inicia seu ensinamento no templo, voltando depois para denunciá-lo por ter-se transformado em covil de ladrões. Priorizando o que é do Pai, mesmo obediente a seus pais, Jesus indica que a família, sendo todos fi lhos de Deus (segunda leitura), deve ser estabelecida em torno do cumprimento da vontade do Pai.
A Sagrada Família questiona e convida à conversão aquelas famílias estabelecidas sob a continuidade do vínculo sanguíneo de raça eleita, bem como as famílias tradicionais, conservadoras em torno de suas propriedades e riquezas.
Oração
Espírito que orienta nossa vida para Deus, ajuda-me a crescer, cada dia, em sabedoria e graça, buscando, como Jesus, adequar minha vida ao querer do Pai.
Prof. Diácono Miguel A. Teodoro
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