A Igreja, novo povo de Israel, também caminha na Quaresma; não 40 anos, mas sim 40 dias. Neste tempo faremos uma intensa preparação para entrar na terra prometida, que é a participação na Ressurreição de Cristo. Deus quer dar inumeráveis graças neste período. De fato, o maior dom é a Sua entrega até a morte por mim. Mas o que aconteceria se eu desperdiçasse estes gestos do Seu amor?
Nesta Quaresma, poderíamos pensar que só damos e não recebemos nada: oração, sacrifício, jejum, obras de caridade. Mas Deus, como todo bom pai, não se deixa vencer em generosidade: quando vê que o seu pequeno filho lhe dá um presente, responde com um abraço cheio de ternura. Assim é Deus: toda oração fervorosa, desinteressada, pelo bem da nossa alma ou outra pessoa será recompensada.
As cinzas
Os judeus tinham o costume de se cobrir de cinzas quando faziam algum sacrifício. A Igreja dos primeiros séculos também tinha um costume parecido: aqueles que queriam receber o sacramento da penitência se colocavam as cinzas e se apresentavam à comunidade com um vestido penitencial. Foi no ano 384 que a Quaresma adquiriu um sentido penitencial e, só a partir do século XI, iniciou-se a imposição das cinzas no começo do Tempo da Quaresma.
O significado desse gesto é fazer com que nos lembremos de que um dia morreremos e o nosso corpo se converterá em pó. A morte não é uma ilusão, é uma realidade que toca todo ser humano, mas o cristão sabe que ela tem um sentido. E é suficiente contemplar o itinerário de Nosso Salvador.
Neste dia, a Igreja pede que se faça jejum e abstinência. A abstinência é de preceito a partir dos 14 anos, e o jejum a partir dos 18 anos. Abstinência é não comer carne, enquanto que jejum é fazer uma só refeição completa durante o dia.
ASSIM ESTAREMOS PEDINDO PERDÃO A DEUS PELAS OFENSAS A ELE COMETIDAS E LHE DIREMOS QUE QUEREMOS MUDAR DE VIDA PARA AGRADÁ-LO SEMPRE.
O carnaval
Em uma das interpretações, a palavra carnaval significa “adeus à carne”. Deriva de tempos antigos onde, por falta de refrigeração, deviam consumir os produtos que durante a Quaresma não se podiam comer (carne, ovos, leite). Com este fim, organizavam festas populares, que pouco a pouco se degeneraram em atos dos quais, não raramente, se contrapõem à Moral cristã. Tais atos (desfiles, festas), quando chegam ao extremo da exaltação dos prazeres, ferem o Coração de Jesus, e devem ser desagravados com atos de reparação.
QUEM ACOMPANHA JESUS SABE QUE, NA MORTIFICAÇÃO DA CARNE, BRILHA A LUZ DA RESSURREIÇÃO E DA VIDA.
Sem. Antonio Maldaner, LC
Fonte: http://www.pastoralis.com.br/pastoralis/html/modules/smartsection/item.php?itemid=630
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