domingo, 30 de agosto de 2009

Calendário de Nossa Senhora



As datas em que se celebra os dias de Nossa Senhora durante todos os anos.
Categoria: Maria

Janeiro

1 - Santa Maria, Mãe de Deus

Fevereiro

2 - Nossa Senhora da Candelária

2 - Nossa Senhora de Copacabana

2 - Nossa Senhora da Luz

2 - Nossa Senhora da Purificação

2 - Nossa Senhora das Candeias

2 - Nossa Senhora dos Navegantes

11 - Nossa Senhora de Lourdes

Abril

2 - Nossa Senhora do Desterro

8 - Nossa Senhora da Penha

26 - Nossa Senhora do Bom Conselho

Maio

6 - Nossa Senhora do Caravaggio

13 - Nossa Senhora de Fátima

24 - Nossa Senhora Auxiliadora

26 - Nossa Senhora de Caravaggio

31 - Nossa Senhora da Visitação

31 - Nossa Senhora Medianeira de Todas as Graças

Junho

27 - Nossa Senhora do Perpétuo Socorro

Julho

5 - Nossa Senhora Bruna

5 - Nossa Senhora da Piruetas

8 - Nossa Senhora das Graças

16 - Nossa Senhora do Carmo

16 - Nossa Senhora da Conceição

Agosto

2 - Nossa Senhora dos Anjos

5 - Nossa Senhora das Neves

15 - Nossa Senhora da Assunção

15 - Nossa Senhora Desatadora dos Nós

15 - Nossa Senhora da Abadia

15 - Nossa Senhora dos Impossíveis

15 - Nossa Senhora dos Prazeres

15 - Nossa Senhora da Saúde

15 - Nossa Senhora do Calvário

16 - Nossa Senhora do Amparo

22 - Nossa Senhora Rainha

26 - Nossa Senhora de Czestochowa

Setembro

8 - Nossa Senhora do Monte Serrat

8 - Nossa Senhora da Luz (Lagoa)

8 - Nossa Senhora dos Remédios

8 - Nossa Senhora de Campanhã

15 - Nossa Senhora das Mercês

15 - Nossa Senhora da Piedade

15 - Nossa Senhora das Dores

18 - Nossa Senhora da Defesa

19 - Nossa Senhora da Salette

Outubro

7 - Nossa Senhora do Rosário

8 - Nossa Senhora do Parto

12 - Nossa Senhora da Conceição Aparecida
27 - Nossa Senhora da Medalha Milagrosa e das Graças

Novembro

1 - Nossa Senhora do Bom Sucesso (Cacilhas, Almada)

8 - Nossa Senhora Mediadora

15 - Nossa Senhora do Rocio

21 - Nossa Senhora da Apresentação

21 - Nossa Senhora dos Impossíveis

27 - Nossa Senhora das Graças

Dezembro

8 - Imaculada Conceição

12 - Nossa Senhora de Guadalupe

12 - Nossa Senhora da Boa Viagem

Festas móveis

Nossa Sra da Lapa - 2º Domingo de Julho

Nossa Sra da Rocha - 1º Domingo de Agosto, Alporchinhos (Lagoa)

Nossa Sra da Boa Viagem - 1º Domingo de Agosto (Peniche)

Nossa Sra dos Navegantes - 2º Domingo de Agosto, Armação de Pêra (Silves)

Nossa Sra da Encarnação - Último Domingo de Agosto, Carvoeiro (Lagoa)

Nossa Sra da Conceição - Último Domingo de Agosto, Ferragudo (Lagoa)

Nossa Sra das Dores - 1º Domingo de Setembro, Estômbar (Lagoa)

Nossa Sra da Encarnação - 1º Domingo de Setembro, Porches (Lagoa)

Nossa Sra da Carvalha - 1º Domingo de Set, Freixo de Numão (Vila Nova de Foz)

Nossa Sra dos Aflitos - Último Domingo de Setembro, Armação de Pêra (Silves)

Nossa Senhora da Nazaré - 2º Domingo de Outubro, Belém do Pará (Brasil)

Fonte: www.diocesejoinville.com.br

Todos os nomes de Maria


Os Nomes de Nossa Senhora pelo mundo:

1 - Nossa Senhora da Abadia - Imagem encontrada perto da Abadia de Bouro, Braga, Portugal
2 - Nossa Senhora da Ajuda - Relembra Maria junto à cruz, também implorando a Deus pelo gênero humano;
3 - Nossa Senhora do Amor Divino - Relembra o amor especial que Deus dedicou a Maria, escolhendo-a por sua Mãe;
4 - Nossa Senhora do Amparo - Relembra Jesus crucificado, entregando Maria como Mãe de todos os homens;
5 - Nossa Senhora das Angústias - Relembra as angústias de Maria ao presenciar a paixão e morte de Jesus;
6 - Nossa Senhora dos Anjos - Relembra Maria, como rainha das cortes celestes e também faz alusão à cidade de Assis, Itália, local para onde havia sido levado um pedaço do túmulo da Virgem e se ouvia sempre o canto dos anjos;
7 - Nossa Senhora da Anunciação - Visita do arcanjo Gabriel a Maria;
8 - Nossa Senhora Aparecida, ou da Conceição Aparecida - Imagem encontrada no Vale do Rio Paraíba (São Paulo).
9 - Nossa Senhora da Apresentação - Apresentação de Maria, no Templo de Jerusalém;
10 - Nossa Senhora Aquiropita - Imagem que não foi pintada por mão humana, de devoção em Rossano, na Calábria.
11- Nossa Senhora da Assunção - Relembra a elevação de Maria, de corpo e alma, aos céus;
12 - Nossa Senhora Auxiliadora - Relembra o auxílio de Maria ao Papa Pio VII, durante o domínio napoleônico;
13 - Nossa Senhora do Belém - Relembra a maternidade de Maria, na cidade de Belém;
Nossa Senhora da Boa Hora - Relembra a proteção de Maria na hora dos partos e na hora da morte;
14 - Nossa Senhora da Boa Morte - Proteção aos agonizantes; Nme de diversas confrarias;
Nossa Senhora da Boa Nova - Maria é que traz aos homens a Boa Nova (Evangelho) do nascimento de Jesus;
15 - Nossa Senhora da Boa Viagem - Relembra Maria como protetora dos portugueses que partiam nas viagens de descobrimento do Novo Mundo;
16 - Nossa Senhora do Bom Conselho relembra Maria como grande conselheira dos Apóstolos, cultuada desde o século V, na cidade italiana de Genazzano;
17 - Nossa Senhora do Bom Despacho - Celebra o prestígio de Maria perante Deus, pelo despacho da encarnação do Verbo;
18 - Nossa Senhora do Bom Parto / do Parto - Nascimento de Jesus, tendo Maria permanecido virgem antes, durante e depois do parto.
19 - Nossa Senhora do Bom Socorro - Relembra o socorro de Maria aos cristãos, celebrado, desde o século X, em Blosville, na Normandia;
20 - Nossa Senhora do Bom Sucesso - Relembra o auxílio da Mãe de Deus para os que almejam sucesso em seus tratamentos de saúde e nos seus empreendimentos materiais;
21 - Nossa Senhora do Brasil - Relembra as inúmeras graças concedidas, por seu intermédio, aos brasileiros;
22 - Nossa Senhora das Brotas - Relembra o fato de folhas brotarem numa altar de Nossa Senhora, no início do povoamento de Cuiabá, no estado de Mato Grosso, no século XVIII;
23 - Nossa Senhora da Cabeça - Imagem encontrada no Pico da Cabeça, Serra Morena, na Andaluzia, no século XIII ;
24 - Nossa Senhora do Cabo da Boa Esperança - Relembra a proteção de Maria, no século XV, quando protegeu os portugueses, na sua esperança de chegar às Índias, dobrando o Cabo das Tormentas;
25 - Nossa Senhora das Candeias - Relembra a purificação de Maria no Templo, comemorada com uma procissão luminosa;
26 - Nossa Senhora da Candelária - Relembra a purificação de Maria no Templo, comemorada com uma procissão luminosa;
27 - Nossa Senhora de Caravaggio - Aparição da Virgem , no século XV, em Caravaggio, cidade italiana próxima a Milão.;
28 - Nossa Senhora do Carmo, do Monte Carmelo - Relembra o convento construído em honra à Virgem, nos primeiros séculos do cristianismo, no Monte Carmelo, na Samaria;
29 - Nossa Senhora da Carpição - Originária de cerimonial de carpição ou capina de um terreno onde foi ereta uma capela dedicada à Virgem Maria, em São José dos Campos, São Paulo, no século XIX;
30 - Nossa Senhora de Ceuta ou do Bastão - Relembra o auxílio da Virgem Ana conquista de Ceuta, por Dom João I; sua imagem traz um rico bordão na mão, donde vem o termo “do Bastão”;
31 - Nossa Senhora da Conceição / da Imaculada Conceição - Relembra que Santana concebeu Maria, pura sem pecado. Prenome feminino: Maria da Conceição, Conceição
32 - Nossa Senhora da Consolação - Relembra a Virgem como “Consoladora dos aflitos”, devoção iniciada por Santa Mônica;
33 - Nossa Senhora de Copacabana - Imagem esculpida por um índio, Francisco Tito Iupanqui, no século XVI, na aldeia de Copacabana, às margens do Lago Titicaca;
34 - Nossa Senhora da Correia - Relembra a correia da cintura da Virge Maria, símbolo de pureza, com que as mulheres judias eram cingidas desde a infância;
35 - Nossa Senhora dos Desamparados - Relembra a proteção de Maria a uma confraria criada , no século XV, em Valência, Espanha, para acolher crianças desamparadas; Confrarias;
36 - Nossa Senhora Desatadora de Nós - Relembra que a Virgem Maria liberta os homens das aflições da vida, desata os nós que os escravizam;
37 - Nossa Senhora do Desterro - A fuga para o Egito. Antigo nome de Florianópolis e de Jundiaí.
38 - Nossa Senhora Divina Pastora - Devoção a Virgem Maria como pastora de almas, surgida no século XVIII, em Sevilha, Espanha;
39 - Nossa Senhora da Divina Providência - Relembra que a Virgem confiou plenamente na Divina Proviência, entregando-se totalmente a Deus;
40 - Nossa Senhora das Dores - Refere-se às sete dores da Virgem Maria: a profecia de Simeão, a fuga para o Egito, a perda do menino Jesus, o encontro no caminho do Calvário, a morte de Jesus, o golpe da lança e a descida da cruz, e o sepultamento de Cristo.
41 - Nossa Senhora da Encarnação - Relembra a encarnação do Verbo no seio puríssimo da Virgem;
42 - Nossa Senhora da Escada - A Virgem é comparada à “Escada de Jacó”, que liga o céu e a terra. També faz alusão aos trinta e um degraus que davam aceso a um santuário de Lisboa;
43 - Nossa Senhora da Esperança - Relembra a Virgem na esperança e na iminência do parto divino; Confrarias;

44 - Nossa Senhora da Estrela - Imagem oculta por Dom Rodrigo, último rei dos visigodos, em 711, quando da invasão árabe; sendo descoberta, quando a Vila de Marvão, em Portugal, foi liberada do domínio muçulmano; Maria é chamada “Aurora da Salvação” Confrarias;
45 - Nossa Senhora da Expectação - Relembra a Virgem na esperança e na iminência do parto divino; Confrarias;
46 - Nossa Senhora de Fátima, do Rosário de Fátima - Aparição em Fátima (Portugal)
47 - Nossa Senhora da Fé - Relembra que a vida da Virgem foi um contínuo “Ato de Fé, sendo esta devoção medieval originária da França e Bélgica;
48 - Nossa Senhora da Glória - Relembra coroação da Virgem como rainha;
49 - Nossa Senhora da Graça - Imagem encontrada por pescadores na praia de cascais, Portugal, em 1362 e que apareceu a Catarina Álvares,Paraguaçu, no século XVI;
50 - Nossa Senhora das Graças ou da Medalha MIlagrosa - Relembra uma aparição feita a Catarina Labouré, em Paris;
51 - Nossa Senhora de Guadalupe - Aparição ao índio Juan Diego, em Guadalupe, México, em 1531
52 - Nossa Senhora da Guia - Relembra que a Virgem Maria guiou Jesus, na sua infância e juventude; é chamada pelos ortodoxos de “Odegitria” (‘οδεγός);
53 - Nossa Senhora da Lampadosa - Relembra a padroeira da ilha de Lampadosa, no Mar Mediterrâneo, entre a ilha de Malta e a Tunísia;
54 - Nossa Senhora da Lapa - Imagem escondida dos muçulmanos numa lapa, no século X, pelas monjas beneditinas de Aguiar da Beira, sendo encontrada em 1498, por uma menina , que muda de nascença, começou a falar;
55 - Nossa Senhora do Leite ou da Lactação - Relembra a Virgem nutrindo o Menino-Deus com seu leite materno; célebre igreja de Belém;
56 - Nossa Senhora do Líbano - Relembra a milenar devoção dos libaneses á Virgem Maria, e também o santuário construído, entre 1904 e 1908, no cume Haruça, no Monte Líbano, para honrar a Imaculada Conceição de Maria;
57 - Nossa Senhora do Livramento - Relembra o livramento do fidalgo português Rodrigo Homem de Azevedo, preso pelo Duque de Alba, no século XVI.;
58 - Nossa Senhora do Loreto - Refere-se à “Casa de Nazaré”, onde viveu a Virgem Maria, transladada para um bosque de loureiros, próximo a Recanati, na Itália;
ladainhas Loretanas (de Nossa Senhora);
59 - Nossa Senhora de Lourdes - Aparição, no século XIX, na Gruta de Massabielle, em Lourdes (França)
60 - Nossa Senhora de Lujan - Refere-se a uma imagem de Nossa Senhora da Conceição, mandada esculpir no Brasil, em 1630, por um português, residente na Argentina; que ao ser transportada, encalhou às margens do Rio Lujan ; Toponímico;
61 - Nossa Senhora da Luz - Imagem encontrada por Pedro Martins, entre uma estranha luz, que lhe apareceu em Carnide, Portugal; Maria é lembrada como aquela que apresenta seu Filho Jesus como “Luz das Nações”; Confrarias. Famoso convento de São Paulo;
62 - Nossa Senhora Madre de Deus - Relembra a maternidade divina de Maria, cultuada desde os primeiros séculos e confirmada pelo Concílio de Éfeso ; Antigo nome de Porto Alegre - RS;
63 - Nossa Senhora Mãe da Igreja - Relembra a proclamação de Maria como “Mãe de todo o povo de Deus”, pelo Papa Paulo VI, em 1964, durante o Concílio Vaticano II;
64 - Nossa Senhora Mãe dos Homens - Devoção surgida no convento de São Francisco das Chagas, no bairro de Xabregas, em Lisboa, relembrando que Maria além de Mãe de Deus é Mãe de todos os homens;
65 - Nossa Senhora das Maravilhas - Relembra que a vida de Maria foi uma sucessão de maravilhas, das quais a maior foi a encarnação do Verbo. Isto atesta a própria Virgem, no canto do “Magnificat”; Toponímico e cânticos;
66 - Nossa Senhora dos Mares - Desde os primeiros séculos do cristianismo, Maria é invocada como protetora das viagens marítimas; Confrarias;
67 - Nossa Senhora dos Mártires - Invocada em homenagem dos cristãos que tombaram no Cerco de Lisboa (1147);
68 - Nossa Senhora Medianeira - Relembra o papel de intermediária entre o fiel e Jesus, devoção que teve origem em Veneza, durante a grande epidemia de 1630; —
69 - Nossa Senhora de Međugorje (Medjugórie) - Aparição em Međugorje na Croácia
70 - Nossa Senhora Menina, Menina Maria - Relembra a infância da Virgem, do nascimento aos 3 anos junto a seus pais, São Joaquim e Sant\\\\\\\'Ana; e dos 3 aos 12 anos, no Templo de Jerusalém;
71 - Nossa Senhora das Mercês - Relembra a aparição a São Pedro Nolasco, no início do século XII, solicitando a criação de uma Ordem destinada ao resgate de cristãos feito cativos pelos muçulmanos; Ordem religiosa e confrarias;
72 - Nossa Senhora dos Milagres - Relembra os grande prodígios operados pela Mãe de Deus, Onipotência suplicante e canal de todas as graças, a quem nada Deus recusa;
73 - Nossa Senhora da Misericórdia - Por conseguir inúmeros benefícios de Deus para os homens, Maria é chamada “Mãe de Misericórdia”; o título também lembra a proteção da Virgem ás Santas Casas de Misericórdia, cuja primeira do gênero foi fundada em Lisboa, em 1498;
74 - Nossa Senhora do Monte - Relembra que a Virgem é um monte altíssimo, que vence a altura de todos os outros montes, em santidade e virtude; célebres igrejas: na Ilha da Madeira e em Olinda;
75 - Nossa Senhora de Monserrate - Relembra a imagem da Virgem levada a Barcelona, Espanha, nos primeiros séculos do cristianismo, sendo que durante a invasão árabe, os cristãos esconderam a imagem na escarpada montanha de Monserrate. Mais tarde, esta imagem foi milagrosamente encontrada e no local foi construída uma grande abadia beneditina; Abadia de Monserrate;
76 - Nossa Senhora de Muquém - Relembra o auxílio da Virgem Maria a um garimpeiro português, na vila de São Tomé de Muquém, no início da mineração em Goiás; célebre romaria;
77 - Nossa Senhora da Natividade - Relembra o nascimento da virgem Maria, que, segundo a tradição, foi num sábado, 8 de setembro, do ano 20 a.C., na cidade de Jerusalém;
78 - Nossa Senhora dos Navegantes - Maria é invocada como protetora dos navegantes, devoção que teve seu auge durante as cruzadas e, depois, durante o período das grandes navegações;
79 - Nossa Senhora de Nazaré - Relembra a vida da Virgem Maria, em Nazaré, junto à sua sagrada família; Círio de Nazaré;
80 - Nossa Senhora das Neves - Refere-se a um milagre, anunciado pela Virgem Maria, de que em pleno verão, na noite de 4 para 5 de agosto, nevaria em Roma, o que realmente aconteceu no local onde hoje se ergue a basílica de Santa Maria Maior; Antigo nome de João Pessoa, PB;
81 - Nossa Senhora do Ó - Alusão à Nossa Senhora nas proximidades de seu parto. Houve um sermão proferido pelo Padre Vieira, onde compara as virtudes de Maria à "perfeição da letra o", símbolo da imortalidade e de Deus, de quem Maria é mãe. Referências às sete antífonas do Ó, nas proximidades do Natal. Freguesia do Ó em São Paulo.
82 - Nossa Senhora da Oliveira - Refere-se a uma imagem levada para Guimarães, Portugal, por São Tiago, que a colocou num templo, ao lado qual havia uma oliveira. Também, a Virgem Maria é comparada na passagem bíblica: “sua glória é igual ao fruto da Oliveira” (Os 14,6);
83 - Nossa Senhora do Parto, do Bom Parto - Recorda a proteção Virgem Maria às mães que estão para dar à luz; Célebre recolhimento do Rio de Janeiro;
84 - Nossa Senhora do Patrocínio - Relembra a intercessão da Virgem Maria junto a seu Filho, em favor dos homens, como nas Bodas de Caná; Toponímicos;
85 - Nossa Senhora da Paz / Rainha da Paz - Relembra a intervenção da Virgem Maria na devolução da catedral de Toledo, Espanha, aos cristãos;
86 - Nossa Senhora da Penha - Relembra a Virgem como inspiradora e padroeira das letras e das artes;
87 - Nossa Senhora da Penha - Relembra o milagre realizado, no início do século XVII, por intercessão da Virgem Maria invocada por Baltazar de Abreu Cardoso, fazendeiro brasileiro, que encontrou uma serpente ao subir um penhasco (penha) que levava à sua fazenda no Rio de Janeiro;
88 - Nossa Senhora da Penha de França - Relembra a aparição da Virgem Maria a Simão Vela, monge francês, na serra chamada Penha de França, no norte da Espanha;
89 - Nossa Senhora da Purificação - Relembra a purificação de Maria no Templo, comemorada com uma procissão luminosa;
90 - Nossa Senhora Peregrina - Alusão à imagem de Nossa Senhora de Fátima - Peregrinação da imagem pelos lares católicos;
91 - Nossa Senhora do Perpétuo Socorro - Relembra a Virgem Maria como socorro dos cristãos, em suas horas de necessidade.Refere-se a um quadro milagroso da ilha de Creta, que após ser roubado, foi recuperado em Roma e posto, no século XIX, sob a guarda dos padres redentoristas ;
92 - Nossa Senhora da Piedade - Relembra que Jesus, após o descimento da Cruz, foi entregue aos braços de sua Mãe Santíssima Prenome feminino: Maria da Piedade. Pietà: famosa escultura de Michelangelo;
93 - Nossa Senhora do Pilar - Refere-se a uma aparição da Virgem Maria a São Tiago, que estava evangelizando em Saragoça. A virgem lhe apareceu sentada num pilar, donde lhe vem o nome;
94 - Nossa Senhora de Pompéia - Relembra a aparição da Virgem a Bartolo Longo, em Pompéia, no sul da Itália;
95- Nossa Senhora da Ponte - Refere-se à comparação de Maria à ponte donde passamos da terra para o céu; Antigo nome de Sorocaba;
96 - Nossa Senhora Porta do Céu - Refere-se à máxima que diz: “Ninguém chega ao Pai, a não ser por Jesus; e nimguém chega ao Filho, a não ser por Maria”. Esta é uma das invocações das “Ladainhas Loretanas”, considerando pois que o culto da Mãe de Deus é a porta que leva os fiéis ao paraíso;
97 - Nossa Senhora do Porto - Refere-se a uma imagem bizantina colocada no célebre santuário, cuja construção foi iniciada no século VI, no bairro do Porto (Le Port), em Clermont-Ferrand, na França. Uma cópia deste ícone foi levada na batalha aos mulçumanos, para a retomada da cidade do Porto, em Portugal;
98 - Nossa Senhora do Povo - Relembra a construção, pelo povo de Roma, de uma igreja dedicada à Virgem Maria, no local onde se erguera o mausoléu dos Domícios, família a qual pertencia o imperador Nero;
99 - Nossa Senhora dos Prazeres - Relembra os sete principais prazeres da vida da Virgem Maria: a anunciação, a saudação de Santa Isabel, o nascimento de seu Filho, a visita dos Reis Magos, o encontro de Jesus no Templo, a primeira aparição de Jesus ressuscitado, a sua coroação no céu;
100 - Nossa Senhora do Presépio - Relembra a maternidade de Maria, na cena do presépio, conforme a tradição franciscana;
101 - Nossa Senhora Rainha dos Apóstolos - Relembra que a Virgem Maria foi mãe, mestra e rainha dos apóstolos, que lhe devotavam especial veneração;
102 - Nossa Senhora Rainha do Céu - Relembra a coroação de Maria, após sua assunção aos céus;
103 - Nossa Senhora Rainha dos Homens - Relembra que Maria é rainha de todos os homens, portanto digna de todos os louvores, por parte de todos;
104 - Nossa Senhora Rainha, Vencedora e Três vezes Admirável de Schoenstatt - Imagem da Virgem Maria, padroeira do Movimento Apostólico de Schoenstatt, e relembra a aliança de amor que o padre Joseph Kentenich (1885 - 1968), selou pela primeira, 18 de Outubro de 1914, em Schoenstatt, Alemanha, com a Virgem Maria; Movimento de Evangelização “Mãe Peregrina”;
105 - Nossa Senhora dos Remédios - Relembra a Virgem Maria como único remédio para todos os nossos trabalhos, angústias, necessidades e doenças;
106 - Nossa Senhora do Rocio - Imagem encontrada no mar, no final do século XVII, por um pescador que vivia em Rocio, próximo a Paranaguá - Padroeira do Paraná;
107 - Nossa Senhora do Rosário - Relembra a aparição da Virgem Maria a São Domingos de Gusmão, no século XIII, pedindo-lhe a divulgação do seu rosário de orações. A consagração definitiva do Rosário de Nossa senhora deu-se a 7 de outubro de 1571, com a vitória dos cristãos na batalha de Lepanto; Ordem Dominicana;
108 - Nossa Senhora do Sagrado Coração - Relembra que de Maria foi formado o coração divinal de Jesus;
109 - Nossa Senhora da Salete - Relembra a aparição da Virgem Maria, a 19 de setembro de 1846, a dois pastorinhos, na montanha de Salete, Isére, nos Alpes franceses;
110 - Nossa Senhora da Saudade - Relembra a imensa saudade que a Virgem Maria teve de seu Filho, nos três dias incompletos que seu corpo esteve no sepulcro;
111 - Nossa Senhora da Saúde - Relembra que a Virgem Maria é fonte de vigor físico e moral para os homens; Ladainhas Loretanas;
112 - Nossa Senhora Salvação do Povo Romano - Relembra que a Virgem Maria sempre socorreu o povo de Roma, em todas as suas situações de necessidade. Célebre ícone, do século I, da Capela Paulina, na Basílica de Santa Maria Maior;
113 - Nossa Senhora do Sion - Relembra a aparição da Virgem Maria, em 1842, em Roma, a Alfredo Ratisbona, ateu de origem judaica, que converteu-se ao catolicismo; Congregação e Colégios do Sion;
114 - Nossa Senhora da Soledade - Relembra a solidão, a tristeza e saudade da Virgem Maria, por ocasião da paixão de seu Filho;
115 - Nossa Senhora do Terço - Similar à invocação de Nossa Senhora do Rosário, mas refere-se apenas a cinco mistérios da vida de Jesus;
116 - Nossa Senhora da Visitação - Relembra a visita da Virgem Maria a sua prima Santa Isabel; Congregação das visitandinas;
117 - Nossa Senhora da Vitória - Relembra que a Virgem Maria, vitoriosa, pode levar os cristãos à vitória em suas vidas. Em Portugal, foi introduzida a devoção por Dom João I, para comemorar a vitória na Batalha de Aljubarrota.

Fonte: www.diocesejoinville.com.br

Sugestão de DVD.



Acolher significa abrigar, hospedar, agasalhar. Um das grandes dificuldades da evangelização tem sido a falha no acolhimento.
Ser acolhedor, implica necessariamente uma atitude de compreensão, respeito e, sobretudo, paciência. É um convite à humildade.

Bons modos, boas maneiras, respeito e consideração para com o próximo são atitudes decorrestes de uma bom ocolhimento. Quem acolhe, deve ter a preocupação de passar uma boa imagem de sua paróquia, de sua comunidade, de sua casa. É fazer o melhor para receber os nossos “hóspedes” com mais elegância e atenção.

O objetivo desta vídeo aula é melhorar o acolhimento em nossas paróquias, levando em conta que uma boa acolhida já é EVANGELIZAÇÃO.
Fonte: www.administracaoparoquial.adm.br

Acolher para Evangelizar - Livro


Isso mesmo! Acolher para Evangelizar.

Nas agruras da vida, a pessoa necessitada busca algo para além dessas vicissitudes. E é na religião que ela irá buscar a paz, a serenidade, o equilíbrio. E, nessa busca, a pessoa necessitada se põe em contato com pessoas de religião, ou melhor, alguém de igreja (provavelmente daquela igreja da infância, dos pais...). É neste exato e fundamental momento que entra o acolher. Se falha houver nesse primeiro contato (acolhimento), por certo que a pessoa necessitada baterá em outra porta. Nestas circunstâncias, tem-se que o acolhimento é dado antecedente para a evangelização.
E ainda. Não basta acolher, é preciso que o acolhimento seja de qualidade, e que seja contínuo, de modo que também a comunidade se sinta renovadamente cativada.
Pois bem, Acolher para Evangelizar é o título do novo livro de Luiz Rogério Nogueira.
O livro Acolher para Evangelizar acaba de chegar às livrarias, pela Editora Vozes (Petrópolis, RJ), edição 2009, com 128 páginas, contém o seguinte sumário: Algumas palavras (páginas 9-10), Maquiagem burocrática? (páginas 11-12), 1. Cativar (páginas 13-16), 2. Acolhimento: a arte de aceitar (páginas 17-30), 3. Acolher para evangelizar (páginas 31-50), 4. Seja deferente, seja diferente (páginas 51-68), 5. A arte da comunicação (páginas 69-78), 6. O ato de acolher (páginas 79-96), 7. Fundamentação teológica (páginas 97-100), 8. Marketing direto (páginas 101-108), 9. Pesquisa de satisfação (páginas 109-125), Bibliografia (páginas 126-127).
Cativar é o título do primeiro capítulo do livro. O autor, não deixando de recorrer ao O Pequeno Príncipe de Saint-Exupéry, define: "O cativar começa quando um é capaz de ser "deferente" (cuidadoso) com o outro, ou seja, ocupar-se com o outro, atendê-lo, cuidar dele, acolhê-lo."
Isso e muito mais você pode ler nesse bom livro, posto que trata de um tema atual e necessário.
Fonte da imagem do livro:
Fonte do texto:

“Quem recebe vocês, recebe a mim; e quem me recebe, recebe aquele que me enviou” (Mt 10, 40).

Todos nós sentimo-nos bem quando somos bem recebidos. Como é importante acolher bem as pessoas! A prática da vida do dia-a-dia, no entanto, nos mostra que nem sempre isso acontece: ou porque as pessoas são importunas, senão até agressivas, ou porque estamos muito atarefados, ou porque nosso astral não está bom.

É por demais sabido que não poucos católicos bandeiam para outras igrejas ou seitas só porque lá se sentem bem acolhidos. Em nossas igrejas ou comunidades falta, com freqüência, a preocupação de tratamento personalizado.

A razão principal, no entanto, para acolhermos bem a todos é o fato de sermos todos irmãos, filhos do Pai que está nos céus.

Fraternalmente,

Dom Vito Schlickmann
Administrador Arquidiocesano


I - O QUE É MINISTÉRIO DA ACOLHIDA?

O Ministério da Acolhida é um serviço da Igreja que se destina a “receber bem” e “ir ao encontro” das pessoas, com o objetivo de integrá-las na celebração, na comunidade, na paróquia ou na diocese, para que sejam membros vivos e atuantes do povo de Deus, através de uma vivência de comunhão e participação, em vista da missão.

Ao falarmos de “Ministério da Acolhida” queremos dizer que, quando se assume o serviço de acolher as pessoas, isso deve ser feito de forma constante e partilhada e a sua realização fica confiada a um grupo que tem a incumbência de gerenciar esse atendimento comunitário. Na comunidade cristã todos são acolhedores, mas a algumas pessoas cabe coordenar e exercer esse ministério de modo exemplar e significativo.

O Ministério da Acolhida não se resume a um grupo de pessoas que fica à porta da Igreja entregando folhetos e/ou dizendo “Bom dia”. Talvez se possa começar com esses pequenos gestos. Mas depois a acolhida deve deitar suas raízes em todas as pastorais e setores da comunidade onde é requerida a sua presença.

O Ministério da Acolhida é um verdadeiro “Ide”, para marcar presença ali onde a vida merece cuidados especiais. O Ministério da Acolhida deve contar com um grupo de pessoas que comecem a repensar a sua vida cristã e a vida de toda a comunidade, no sentido de fazer a hospitalidade e o acolhimento acontecerem em suas vidas.

II – FUNDAMENTAÇÃO BÍBLICA

Aprender com Jesus é o método melhor e mais eficaz para a ação pastoral e para um acolhimento mais amadurecido e sem falsas ilusões.

Um primeiro dado desse gesto encontramos no acolhimento de Jesus ao centurião de Cafarnaum (Mt 8,5-13). Foi um fato inusitado que impressionou Jesus. O centurião suplica por um dos seus servos, e ao perceber a atenção de Jesus e sua decisão em ir a sua casa, ele faz aquela confissão que todos conhecemos: “Senhor, eu não sou digno de que entres em minha casa; dize uma só palavra e meu servo será curado” (v.8). Foi uma troca de acolhida, uma reciprocidade de impressionante beleza. Gestos alternados: de quem acolhe e de quem foi acolhido e se sente infinitamente satisfeito. Duas atitudes que se completaram.

Mas vamos recorrer a Escritura Sagrada buscando o sentido mais amplo e profundo da acolhida, especialmente nos gestos bíblicos de: “visita”, “hospitalidade” e “acolhida”.

1. Visita: Na Palavra de Deus, encontramos muitas vezes a prática e o sentido de visita.

Deus visita seu povo: “Quando vejo teus céus, obra de teus dedos, a lua e as estrelas que fixaste, quem é o homem, para que nele penses (para que o visites) e o ser humano, para que dele te ocupes?” (Sl 8, 4-5). “Visitaste a terra e a regaste; tu a cumulas de riquezas” (Sl 65, 10 s). O cântico sálmico e profético de Zacarias lembra a visita de Deus: “Bendito seja o Senhor, Deus de Israel, porque visitou o seu povo e realizou a libertação” (Lc l, 68s).

Quando Jesus se refere à visita aos enfermos, nos diz que os mesmos devem ser acolhidos como a ele (Mt, 25, 36s).

2. Hospitalidade: A hospitalidade é uma virtude importante no mundo nômade (Gn 18, 1-8; 19, 1-8; Jz 19, 9-34), um verdadeiro mandamento (Dt 10, 18s; Is 58, 7; Mt 10, 40-42).

Um dos mais belos textos encontramos na acolhida de Abraão, com sua solicitude em atender os hóspedes (Gn 18, 3-8). Aí põe-se em realce o valor da hospitalidade, tão apreciada no oriente e recomendada por Cristo.

Jesus também foi acolhido e rejeitado. Cristo experimentou a hospitalidade humana na casa de Simão (Lc 4, 38), em Caná (Jo 2, 2), na casa de Zaqueu (Lc19, 1-10), na casa de Lázaro, Marta e Maria (Jo12, 2-3), na casa de Simão (Mt 26, 6-7), na casa dos discípulos de Emaús (Lc 24, 29-30). Foi também rejeitado pelo seu povo (Jo1, 11), pelos habitantes de Belém (Lc 2, 7), pelos seus conterrâneos (Lc 4, 16-29; Mt. 13, 57s) e pelos samaritanos (Lc.9, 53-56).

A hospitalidade é um gesto de caridade cristã (Rm 12, 13; 1 Tm 3, 2; Tt 1, 8; 1 Pd 4, 9; 3 Jo 5-8). O Ministério da Acolhida encontra seu fundamento em Mt 25, 35ss e Rm 12, 13, onde se convida a hospedar nossos irmãos e irmãs em nossas próprias vidas.

A hospitalidade não tem cor nem religião. “Não vos esqueçais da hospitalidade pela qual alguns, sem saber, hospedaram os anjos” (Hb 13, 2). E São Pedro nos aconselha a “exercer a hospitalidade uns com os outros sem murmuração” (1Pd 4, 9).

O gesto hospitaleiro ainda se faz ver na comunidade dos pobres. São muito ilustrativos certos encontros de comunidades, onde os pobres hospedam os participantes vindos de lugares distantes. As pessoas são hospedadas em casas de famílias das comunidades.

Francisco de Assis recomenda com muita insistência a hospitalidade, afirmando que ela é uma “graça do Senhor”.

3. Acolhida: A Bíblia traz dezenas de informações sobre essa atitude, tão cheia de sentido teológico e pastoral.

Uma primeira passagem poderá ser a de Isaías 58, 1-12. O que conta para Deus não são os ritos ou atitudes externas, mas a atitude interna e especialmente o espírito-social comunitário: soltar os presos inocentes, dar de comer aos famintos, acolher os desabrigados e migrantes, vestir os nus. Quem procede assim, pode contar com o auxílio de Deus, e suas desventuras se converterão em felicidade. “O temor do Senhor é o princípio do bom acolhimento e a sabedoria consegue o seu amor” (Eclo 1918).

O salmo 23 (22) tem essa característica e exprime a experiência pessoal de segurança e acolhimento na relação com Deus. A imagem do Pastor solícito pelo sustento e pela proteção do rebanho, e a do anfitrião generoso no acolhimento do hóspede, encontram sua explicação no relacionamento de Deus com os seres humanos e tem sua realização na liturgia, que celebra a solicitude do Bom Pastor para com os fiéis e a participação do Banquete Sagrado.

Na vida de Jesus encontramos a má acolhida em Samaria (Lc 9, 51-53). Esse texto nos orienta para entendermos que muitas vezes também não seremos bem recebidos.

Na Parábola do Semeador (Mt 13, 1-9) vemos as várias sementes que foram lançadas e os terrenos incapazes de acolhê-las e de produzirem frutos à altura da qualidade dos dons (sementes) recebidos. Uma pessoa que soube acolher com muita expressão, vida e opção essa Palavra foi Maria de Nazaré. Lucas 1, 26-38 narra o anúncio do nascimento de Jesus. Por causa de sua acolhida à Palavra de Deus, Maria se tornou a Mãe do Salvador. Tornou-se mãe porque acolheu a Palavra. A Palavra sempre está aberta a todos e é um caminho plural oferecido a todos.

Não há como querer ser cristão de braços cruzados e inativos. Há necessidade de se agir de forma a não desprezar ninguém. Exemplo dessa atitude é o encontro de Jesus com Zaqueu (Lc 19, 1-10). A acolhida que Zaqueu proporciona a Jesus não é apenas formal: envolve toda a sua pessoa. Converter-se não significa só chegar a uma confissão oral dos primeiros erros, mas requer uma retratação efetiva dos mesmos. Zaqueu faz a sua confissão a Jesus, que agora se torna o seu “Senhor” no lugar de todos os “senhores” aos quais tinha servido.

III – FUNDAMENTAÇÃO PASTORAL

Precisamos rever nossas atitudes em relação à acolhida das pessoas nas celebrações e na secretaria paroquial, bem como na acolhida de novos moradores da comunidade. Trata-se de rever a pastoral como um todo. Para ter qualidade no atendimento, um Ministério não deve dispensar uma excelente acolhida aos fiéis.

1. Motivações: O Projeto Rumo ao Novo Milênio insistia sobre a necessidade e o sentido de “rever nossas atitudes” (CNBB, Doc. 56, 20s). O questionamento que o Papa fez a respeito da consciência cristã na passagem de milênio, vai no sentido de questionarmos nossas atitudes e nos perguntar: Por que uma parte tão grande da humanidade está longe de Cristo e, mais ainda, das comunidades cristãs?

Também somos questionados quando olhamos nossas comunidades e vemos a quantidade de pessoas que freqüentam nossas celebrações. É muito provável que nem dez por cento dos católicos estão indo à missa nos finais de semana. Esse fato deve fazer-nos refletir.

O Papa não hesita em admitir, olhando especialmente para o segundo milênio cristão, que erros e pecados dos cristãos têm dificultado o anúncio do Evangelho e sua difusão. Ele confessa que os filhos da Igreja “se afastaram do espírito de Cristo (...) oferecendo ao mundo (...) o espetáculo de modos de pensar e agir que eram verdadeiras formas de antitestemunho e de escândalo” (Advento do Terceiro Milênio, 33).

2. Atualidade do Ministério da Acolhida: Alguns elementos próprios da fé cristã e/ou presentes na cultura moderna nos levam a perceber a atualidade desse ministério: a) o valor de cada pessoa em sua subjetividade e individualidade; b) o respeito cristão à dignidade da pessoa humana; c) a presença de Jesus Cristo e do Espírito Santo em cada irmão/ã (Mt 25, 40 e 1Cor 6, 19); d) o respeito à liberdade e à consciência individual; e) o sentido da Igreja não mais como instituição, muito menos como empresa, mas como grande família de Deus, Povo santo de Deus, comunhão e participação; f) a visão da paróquia não mais como divisão territorial ou estrutura, mas como pequena família de Deus, comunidade de fiéis, comunidade eucarística, com identidade teológica própria (DBAEIB 279); g) o entendimento do batismo como sacramento da cidadania cristã, pelo qual todos são iguais diante de Deus, com direitos e deveres.

3. Algumas constatações: Há muitos males na vida da Igreja e das pessoas, que são exemplo de como a ausência de acolhida é perigosa para todos: a) divisões entre os cristãos; b) divisão entre os agentes de pastoral; c) escândalos nas formas de fazer a pastoral acontecer na base; d) dificuldade em manter os fiéis na Igreja; d) missas mal preparadas, com precária participação dos fiéis e liturgia distante do povo; e) celebrações sem acolhida; f) Igreja fria, onde cada um “fica na sua”.

O Papa, por sua vez, na carta de preparação para o terceiro milênio, elenca algumas dificuldades que são universais, a saber: a) indiferença religiosa; b) perda do sentido de transcendência; c) extravios no campo ético; d) graves injustiças e formas de marginalização social (Advento do Terceiro Milênio, 36). O Papa, então, citando o Concílio Vaticano II, pergunta se os cristãos não teriam contribuído para o alastramento desses fenômenos, pelas deficiências de sua vida religiosa, moral e social (cf. GS 19).

Nesse caminhar, o Ministério da Acolhida quer fazer-nos refletir e buscar novas alternativas, no sentido de congregar em Cristo o povo de Deus, evitando que ele se disperse.

Ademais, vivemos num mundo que propõe a necessidade do “serviço personalizado” e que se afana na busca da “qualidade total”. Com certeza, uma pastoral de acolhida bem articulada será elemento fundamental para uma ação evangelizadora com “qualidade total”.

Muito bem nos recorda a CNBB: “Hoje a religião é mais acolhida do que herdada. O espaço que a Igreja pode ocupar na vida das pessoas depende da qualidade do acolhimento e do testemunho, e não mais do prestígio da instituição” (CNBB, Estudos 73, nn. 25 e 28). “A pessoa precisa ser acolhida na Comunidade com abertura e sensibilidade para os diversos aspectos e dimensões de sua identidade e existência”. (CNBB, Documento 45, n. 80).

4. A Pastoral Urbana: Com relação à Pastoral Urbana: “A cidade pode ser uma fábrica de frustrações e de sofrimentos para aqueles que ficam à margem do que ela tem para oferecer. Há muita gente perdida, sem espaço, exposta ao anonimato solitário de um ambiente onde cada um cuida de si. Catadores de lixo, mendigos, desempregados, prostitutas, meninos e meninas de rua, migrantes sem teto são alguns dos “sobrantes” que a cidade exibe sem conseguir integrar” (CNBB, Estudos 75, n. 38).

Há campo de sobra para o Ministro da Acolhida e para os demais ministérios e pastorais, para construir o Reino de Deus.

No mundo urbano em que vivemos, parece que todas as relações humanas são muito “desumanas”, estão “contaminadas”, pois estão fortemente marcadas por um sentido “comercial” fundamentado no “interesse”: te dou isto e tu me dás aquilo.

As empresas gastam fortunas para capacitar seus funcionários a fim de que sejam o máximo eficientes em tratar bem seus clientes de modo a “vender mais” e “ganhar mais”

5. A resposta da Igreja: Diante dessa realidade, é de suma importância o modo como fazemos pastoral. Faz-se necessário um objetivo “diferente” no relacionamento humano. Este objetivo deve ser baseado na “gratuidade” que nasce do exemplo e do mandamento do Senhor.
Uma forma gratuita e fraterna de acolher as pessoas é, sem dúvida, um forte testemunho evangélico. Se é importante o conteúdo da evangelização, não menos importante será o “modo” como evangelizamos. Aliás, o conteúdo pode ser aceito ou não, dependendo da forma como o apresentamos. “Mais que palavras, o homem de hoje quer testemunhos” dizia Paulo VI.

É neste marco que se enquadra a Pastoral da Acolhida na Igreja, e que justifica o Ministério da Acolhida em nossas comunidades. Além do mais, sabemos quanto o povo brasileiro é sensível às atitudes de acolhimento ou de rejeição!

6. Diretrizes da Igreja: Os documentos da Igreja mencionam a Pastoral da Acolhida como: a) “genérica” – para que a Paróquia possa “renovar sua capacidade de acolhida e seu dinamismo missionário com os fiéis marginalizados” (Documento de Santo Domingo, 60); b) “específica” – indicando que a Igreja precisa “programar uma pastoral ambiental e funcional, diferenciada segundo os espaços da cidade. Uma pastoral de acolhida dado o fenômeno das migrações” (Documento de Santo Domingo, 260).

As Diretrizes da Igreja no Brasil (1995-1998) recordam: “Importância especial seja dada ao acolhimento às pessoas. Para isso algumas medidas podem ser postas em prática: ‘ministério da acolhida’, visitas às famílias que chegam; visitas domiciliares nos momentos marcantes pela alegria ou pela tristeza; postura acolhedora, alegre e disponível, por parte do presbítero e demais agentes de pastoral” (n. 266).

Na mesma direção a CNBB, no documento sobre a “Missão e ministérios dos cristãos leigos e leigas”, nos fala: “A grande mobilidade de pessoas e famílias e, por outro lado, a solidão e o isolamento de que sofrem muitas pessoas no meio urbano tem incentivado recentemente as comunidades a criar e valorizar o Ministério da acolhida, que visa a receber pessoas novas na comunidade ou a oferecer oportunidades de escuta e de aconselhamento para as pessoas que se sentem sozinhas ou desorientadas”.

O Documento de Santo Domingo nos recorda também a necessidade de acolhida às pessoas que estão de férias (n. 260).

Além do mais, sabemos que acolher é também estar ao lado daqueles que irão partir em busca de melhores condições de vida: “Este é um momento de envio à missão. Deixar sua terra é sempre uma decisão difícil e incerta e deve envolver o carinho e o compromisso da comunidade para os que partem.” (SPM-Pastoral dos Migrantes, p. 25).

IV – ESPIRITUALIDADE DOS MINISTROS DA ACOLHIDA

1. Uma Espiritualidade da Comunhão: Para o Ministro da Acolhida, vale de modo especial o que o Papa diz sobre a necessidade de uma espiritualidade de comunhão, a fim de que a Igreja seja verdadeiramente evangelizadora no novo milênio. Em sua Carta Apostólica sobre o início do novo milênio, diz o Papa:

“Fazer da Igreja a casa e a escola da comunhão: eis o grande desafio que nos espera no milênio que começa, se quisermos ser fiéis aos desígnios de Deus e corresponder às expectativas mais profundas do mundo. Que isso significa em concreto? Também aqui nosso pensamento poderia fixar-se imediatamente na ação, mas seria errado deixar-se levar por tal impulso. Antes de programar iniciativas concretas, é preciso promover uma espiritualidade de comunhão, elevando ao nível de princípio educativo em todos os lugares onde se plasma o homem e o cristão, onde se educam os ministros do altar, os consagrados, os agentes pastorais, onde se constroem as famílias e as comunidades. Espiritualidade de comunhão significa, em primeiro lugar, ter o olhar do coração voltado para o ministério da Trindade, que habita em nós e cuja luz deve ser percebida também no rosto dos irmãos que estão em nosso redor. Espiritualidade de comunhão significa também a capacidade de sentir o irmão de fé na unidade profunda do Corpo místico, isto é, como “um que faz parte de mim”, para saber partilhar suas alegrias e seus sofrimentos, para intuir seus anseios, e dar remédios às suas necessidades, para oferecer-lhe uma verdadeira e profunda amizade. Espiritualidade da comunhão e ainda a capacidade de ver, acima de tudo, o que há de positivo no outro, para acolhê-lo e valorizá-lo como dom de Deus: “um dom para mim”, como o é para o irmão que diretamente o recebeu. Por fim, espiritualidade da comunhão é saber “criar espaço” para o irmão, carregando “os fardos uns dos outros” (Gl 6,2) e rejeitando as tentações egoístas que sempre nos insidiam e geram competição, arrivismo, suspeitas, ciúme. Sem ilusões! Sem essa caminhada espiritual, de pouco servirão os instrumentos exteriores de comunhão. Revelar-se-iam mais como estruturas sem alma, máscaras de comunhão, que como vias para sua expressão e crescimento” (O início do novo milênio, n. 43).

2. Gestos evangélicos de acolhida: A espiritualidade do Ministro da Acolhida tem sua marca na prática concreta da acolhida, a exemplo de Jesus e dos demais personagens bíblicos. Sua espiritualidade nasce da ação e fortalece a própria ação.

Por isso, o Ministro da Acolhida deve:

amar como Deus nos ama;

ser e agir como se fosse hoje o próprio Jesus;

alimentar-se do Pão da Palavra e da Eucaristia;

reconhecer-se como servidor do Povo de Deus e, portanto, como construtor do Reino de Deus;

dar razões e testemunho da própria esperança e da própria fé;

manifestar vibração pela pessoa de Jesus, pela causa do Reino e pela vida da Igreja;

ter profunda caridade apostólica, feita de atenção, ternura, compaixão e disponibilidade para com os irmãos e irmãs;

ter tolerância e respeito pelas idéias diferentes das outras pessoas;

alegrar-se com quem se alegra, sofrer com quem sofre;

amar os pobres como os preferidos de Deus;

valorizar as pessoas em sua individualidade (nome, necessidades, situação...);

ser cordial e hospitaleiro;

não fazer distinção de pessoas (Tg 2, 1-4), pois todos somos iguais e irmãos em Cristo (Gal 3, 28);

receber cada irmão e irmã como se recebesse o próprio Jesus (Mt 25, 35);

acolher as pessoas como se fosse o próprio Jesus que estivesse acolhendo alguém (Mc 1, 29-34; Lc 19; 1-10; 18, 15-17; 24, 13-35; Jo 4; Rm 15, 7);

seguir o exemplo da Virgem Maria, que acolheu em si a palavra do próprio Deus (Lc 1, 38);

imitar as irmãs Marta e Maria, que receberam Jesus em sua casa (Lc 10, 38-39);

ir em busca da ovelha desgarrada, da moeda perdida e do filho pródigo (Lc 15, 1-32).

3. Testemunhos de Ministros da Acolhida: Os próprios Ministros da Acolhida sentem necessidade de espiritualidade e assim se manifestam:

“ Nós, os Ministros da Acolhida, precisamos cultivar uma espiritualidade muito forte para exercer bem o nosso ministério. Por isso precisamos iluminar a nossa vida com a Palavra de Deus, buscar em Jesus o exemplo inspirador e deixar-nos guiar pelo Espírito Santo, sempre em comunhão com a Igreja”.

“Quando acolhemos alguém, estamos vivendo nossa fé que nos leva a ver um irmão naquele que acolhemos e a ver Jesus que vem nele”.

“Além disso sabemos que o nosso coração tem muita força nesse assunto de acolhida pois acolher - é receber as pessoas com um movimento afetivo para com elas – a fim de fazer que possam sentir-se bem na comunidade”.

“ Para nós é importante saber também que, como Ministros da Acolhida, temos a missão de perpetuar o Pentecostes nos tempos de hoje pois, agindo sob o impulso do Espírito Santo, nos dedicamos a formar de todos os povos, raças e culturas a grande comunhão em Cristo”.

“ Somos bem conscientes que Deus renova as nossas comunidades através das pessoas que acolhemos e integramos num clima de comunhão e participação. Cada nova pessoa ou família bem acolhida torna-se uma nova “pedra viva” para a construção do Reino de Deus conforme nos fala o Apóstolo Pedro em (1Pd.2, 4-10): “Vós sois uma raça escolhida, um sacerdócio régio, uma nação santa, um povo adquirido por Deus”.

V- ORIENTAÇÕES GERAIS PARA A PRÁTICA DESTE MINISTÉRIO

1. Atribuições e requisitos: As atribuições e requisitos propostos pela Escola de Ministérios da Arquidiocese – EMAR, para os Ministros da Acolhida, nos levam para a prática do Ministério:

1 - “Integrar a Equipe de Liturgia da comunidade, preparando em conjunto as celebrações, com a responsabilidade específica de acolher as pessoas e favorecer um clima de bem-estar nas celebrações.

2 – Estar atento para descobrir, acolher e integrar na comunidade os novos moradores e os visitantes.

3 – Estar atento às despedidas de paroquianos que forem morar em outra paróquia/cidade.

4 – Promover na comunidade um clima familiar de acolhida.

5 – Formar na comunidade a Equipe de Pastoral da Acolhida.

6 – Ter espírito ecumênico e de diálogo religioso”.

2. Características do Ministro da Acolhida: A esta altura, já se deve ter percebido a diferença entre o “recepcionista” e o Ministro da Acolhida. O primeiro pode até cumprir uma função, o segundo deve exercer uma missão, uma vocação de caráter permanente e necessário para a comunidade.

Nesse sentido, são importantes algumas características do Ministro da Acolhida:

O Ministro da Acolhida cultiva uma maneira criativa de acolher.
O Ministro da Acolhida é uma presença atenciosa e disponível, seja numa reunião ou celebração, seja no dia-a-dia da vida da comunidade.
O Ministro da Acolhida não espera, mas vai ao encontro das pessoas.
O Ministro da Acolhida exerce uma tarefa de caráter profético: seja para evitar e/ou contornar situações incômodas, seja para favorecer às pessoas um “clima familiar de acolhida” agradável de se viver.
O Ministro da Acolhida não pode atuar sozinho e isolado. Ele precisa organizar a Equipe de Pastoral de Acolhida, em sua comunidade.

3. A necessidade de uma Equipe de Acolhida: A Equipe necessita ter qualidade no atendimento às pessoas. Todo esse trabalho requer sensibilidade no trato com o ser-Igreja. Podemos destacar quatro aspectos nessa organização da Equipe de acolhedores, como:

Elaborar um Plano de Ação para a comunidade paroquial.
Promover a formação de agentes (equipes).
Preparar e adquirir subsídios para a formação do grupo.
Formar equipes, aproveitando aquelas pessoas que tem vocação para este trabalho específico.

4. Sintonia pastoral: Uma vez que a boa acolhida é requisito essencial de qualquer pastoral eficiente, o Ministro da Acolhida precisa atuar junto a todas as pastorais e em sintonia com os demais ministérios para impregnar todas as lideranças da comunidade do espírito de acolhida.

Acolher é uma questão de espiritualidade cristã. Somos todos peregrinos nesta terra (cf. Hb 11,13; 13,14). É a partir disso que nos colocamos a serviço. O acolhimento é um trabalho interminável. Aqui aparecem os grande desafios para a Pastoral da Acolhida. É preciso começar sempre. As pessoas que participam dessa modalidade de atendimento devem ter sensibilidade e persistência. Cada caso é sempre um caso diferente.

A Pastoral da Acolhida é o primeiro passo da evangelização. Diz o Catecismo da Igreja Católica: “A preparação do homem para acolher a graça já é obra da graça” (n. 2001). Entendemos que a boa acolhida das pessoas lhes facilita o encontro com Deus e com as demais pessoas.

VI – PRÁTICAS CONCRETAS DO MINISTÉRIO DA ACOLHIDA

1. Nas celebrações, encontros e reuniões: Lugar por excelência para o exercício do Ministério da Acolhida são os momentos em que o povo de Deus se reúne, para celebrar, estudar, programar e avaliar a caminhada pastoral, etc. Ao Ministro da Acolhida cabe:

Convite: Ir ao encontro dos irmãos e irmãs com um convite verbal ou por escrito; se possível telefonar.
Acolhida fraterna na entrada: na porta da casa, da igreja, do templo, da sala de reunião...
Lugares adequados: Pôr as crianças, idosos, pessoas com crianças ao colo, de preferência na beirada do banco. Estar atento para a entrada de pedintes, dar-lhes atenção especial, mas com calma e firmeza, dizendo-lhes que todos são bem vindos, mas que a celebração ou reunião não pode ser tumultuada. Prover meios adequados para atender a alguém que tenha um ataque epilético ou que desmaie.
Instalações sanitárias: Devem estar limpas e bem indicadas.
Água e copos: Provê-los, para o caso de alguém precisar.
Local próprio para crianças: Onde for possível, prever lugar apropriado, onde possam receber atenção especial, durante as celebrações e encontros (assim os pais poderão vir com mais freqüência e participar ativamente).
Atenção ao local da celebração e encontro: Cuidar que as janelas sejam ventiladas adequadamente: nem frio, nem calor; de acordo com a época. Preparar bem o ambiente, de forma adequada, se possível com cartazes próprios. Prever decoração sóbria, com flores.
Na saída após os encontros ou celebrações: Estar na porta; despedir-se, desejando boa semana e agradecer pela presença.
Na própria celebração: Os comentaristas ou motivadores das celebrações devem ser bem preparados e ter em mente o sentido fraterno da celebração ou do encontro, e acolher bem a todos, no início. Fazer referência a pessoas ou grupos que vêm de outras cidades, estados ou países.
2. Na Comunidade: O Ministro da Acolhida é também responsável pela acolhida de novos moradores e pela despedida de pessoas e famílias que se mudam para outro lugar. Para isso, deve:

A) Estar atento aos novos moradores: Acolhê-las, visitando-as em sua casa. Convidá-las para as celebrações e encontros da comunidade. Informar-lhes sobre os serviços pastorais, tais como: catequese, horários de missas, grupos de reflexão, capelinhas de Nossa Senhora, pastorais existentes, ação social, etc. Oferecer-lhes informações sobre os serviços que existem no bairro: escolas, mercado, farmácia, centro social, associação de moradores, coleta de lixo, etc.

B) Estar atento aos que se mudam: Despedir-se deles; oferecer-lhes uma carta de apresentação, assinada pelo Pároco, a fim de que a apresentem na comunidade para onde estão indo.

3. Na Secretaria Paroquial: Lugar por excelência para o exercício da acolhida é a secretaria paroquial. Seria importante que todo/a secretário/a paroquial fosse também Ministro da Acolhida. Se isso não acontecer, que pelo menos pertença à Equipe de Acolhida da paróquia ou comunidade. Cabe, contudo, ao Ministro da Acolhida preparar o/a secretário/a paroquial, para as seguintes atitudes:

Tipos de Acolhida:
É preciso oferecer acolhida diferenciada, conforme a situação das pessoas que vêm à secretaria paroquial:
a todos que chegam;
aos que estão de luto ou tristes (morte, exéquias, sétimo dia...);
aos que estão em festa ou alegres (batizados, casamentos...);
aos membros da comunidade (dizimistas, agentes de pastoral...);
aos afastados (ocasionais, desconhecidos...);
Gestos e virtudes a exercer: São imprescindíveis algumas atitudes, a fim de que se oferecerá uma boa acolhida aos fiéis que vêm à secretaria paroquial:
dar boas vindas; atender com naturalidade;
usar uma tonalidade afetuosa;
mostrar interesse pelas pessoas e suas situações (família, trabalho, saúde...);
ser amável ao dar informações;
ouvir primeiro para falar depois;
atender aos que chegaram primeiro;
não fazer distinção de pessoas, com exceção de idosos e doentes;
ter calma e educação, paciência e ponderação;
ter postura acolhedora, alegre e disponível;
ser pontual;
atender de pé.
Comportamentos a evitar:
A pessoa que atua na secretaria paroquial deve evitar, a todo custo, no exercício de sua atividade:
gargalhadas;
falar alto;
gírias;
chicletes;
cigarro;
óculos escuros;
roupas sumárias;
conversas inconvenientes sobre agenda ou a vida particular do/s padre/s e de agentes de pastoral;
fofocas;
conversas sobre dinheiro;
intimidades falsas (uso do “tu” ou do “você”) com pessoas estranhas.

Atendimento geral:

ser um/a evangelizador/a, não apenas um/a profissional;
reconhecer que para muitas pessoas, o/a secretário/a é a primeira e às vezes a única pessoa com quem um fiel entra em contato na Igreja;
não dizer só o extremamente necessário, mas explicar e motivar; para isso, é preciso conhecer as Orientações Pastorais da Arquidiocese;
dar as fundamentações bíblicas, teológicas e pastorais das orientações;
atender uma pessoa por vez, até o fim;
entregar as informações por escrito;
ouvir com paciência as críticas à Igreja e responder com equilíbrio e ponderação.

No pedido de Batismo:

manifestar alegria pelo Batismo da criança;
se a criança estiver presente, fazer-lhe uma carícia;
pedir os documentos com jeito e calma;
explicar o porquê dos documentos;
evitar conflitos quando falta algum documento;
procurar algum modo de solucionar o problema;
instruir sobre o local, data e horário do batizado, de preferência entregando esses dados por escrito.

No pedido de Casamento:

parabenizar os noivos pela decisão do casamento;
instruir-lhes sobre o andamento do processo;
explicar-lhes o porquê da certidão nova de batismo, dos proclamas, da entrevista com o Pároco;
incentivá-los à preparação espiritual para o casamento;
oferecer-lhes uma lista de telefones de Padres e Diáconos que tenham possibilidades de oficiar o casamento;
entregar-lhes uma lista com as orientações da Igreja sobre decoração, canto, fotografias e filmagens.

No pedido de Missa de Sétimo Dia ou de Exéquias:

- manifestar pesar pelo falecimento do ente querido, com algumas palavras de esperança cristã.
No pedido de Bênção, Confissão, Aconselhamento ou Orientação com o Padre:
encaminhar imediatamente ao Padre ou pedir que aguarde, informando sobre o tempo razoável de espera;
se o Padre não estiver em casa ou não puder atender no memento, informar o dia e a hora possível de atendimento, ou, pedir o número de telefone, para dar um retorno posterior;
explicar as motivações da ausência do Padre;
se for segunda-feira, explicar as razões de seu dia semanal de descanso.

Diante de um membro da Comunidade:

gravar o nome dos agentes de pastoral;
reconhecer o importante serviço que prestam à comunidade;
ter sempre à mão uma lista dos telefones dos agentes de pastoral;
não definir a quantia da contribuição de um dizimista, deixando à cargo de sua consciência;
procurar entender o sentido bíblico, teológico e pastoral do dízimo.

Ao telefone:

atender ao primeiro toque;
evitar o “alô”, usar “Paróquia..., bom dia”;
anotar recados por escrito;
oferecer ajuda e assistência a quem liga;
evitar conversas demoradas, falando só o necessário;
usar termos fáceis de serem entendidos, evitando termos técnicos;
evitar demonstrações demasiadas de simpatia;
não cortar bruscamente a conversa;
não deixar esperando;
encerrar cordialmente a conversa.

No ambiente:

placa de indicação do local e horário de atendimento;
bancos ou cadeiras para quem tiver que esperar;
decoração discreta: flores, cartaz de boas vindas;
crachá de identificação.

BIBLIOGRAFIA

Bíblia Sagrada.
Documentos do Concílio Vaticano II.
Catecismo da Igreja Católica.
João Paulo II: Tertio Millennio Adveniente.
João Paulo II: Novo Millennio Ineunte.
Documento de Santo Domingo.
CNBB: Diretrizes gerais da ação evangelizadora da Igreja no Brasil 1991-1994, Documentos 45 – Paulinas.
CNBB: Diretrizes gerais da ação evangelizadora da Igreja no Brasil 1995-1998, Documentos 54 – Paulinas.
CNBB: Diretrizes gerais da ação evangelizadora da Igreja no Brasil 1999-2002, Documentos 61 – Paulinas.
CNBB: Missão e ministérios dos cristãos leigos e leigas, Documentos 62 – Paulinas.
CNBB: Estudos 73 – Paulinas.
Serviço Pastoral dos Migrantes: Pastoral dos Migrantes – Paulinas.
Serviço Pastoral dos Migrantes: Migrantes Latino-americanos no Brasil – Loyola.
Cadernos de Liturgia: Ministérios litúrgicos leigos nas comunidades, nº 5 – Paulus.
Gasques, Jerônimo: Pastoral da Acolhida – Vozes.
Gasques, Jerônimo: Diaconia do Acolhimento – Paulus.
Alves, Vicente Paulo: Acolher é Evangelizar – Editora Santuário.

Sra. Maria Helena Agacy
Pe. Joaquim Filippin, CS
Coordenadores Arquidiocesanos do Ministério da Acolhida