O que é o Natal
O Natal
O Natal
A Igreja em sua missão de ir pelo mundo levando a Boa Nova quis dedicar um tempo para aprofundar, contemplar e assimilar o Mistério da Encarnação do Filho de Deus; conhecemos este tempo como o Natal. Perto da antiga festa judaica das luzes e buscando dar um sentido cristão às celebrações pagãs do solstício de inverno, a Igreja aproveitou o momento para celebrar o Natal.
Nesse tempo os cristãos por meio do Advento se preparam para receber o Cristo, luz do mundo" (Jo 8, 12) em suas almas, retificando suas vidas e renovando o compromisso de segui-lo. Durante o Tempo de Natal assim como no Tríduo Pascal da semana Santa celebramos a redenção do homem graças à presença e entrega de Deus; mas diferentemente do Tríduo Pascal em que recordamos a paixão e morte do Salvador, no Natal recordamos que Deus se fez homem e habitou entre nós.
Assim como o sol afasta a trevas durante a alvorada, a presença de Cristo irrompe nas trevas do pecado, do mundo, do demônio e da carne para mostrar-nos que é o caminho a se seguir. Com sua luz nos mostra a verdade de nossa existência. Cristo é a vida que renova a natureza caída do homem e da natureza. O Natal celebra essa presença renovadora de Cristo que vem salvar o mundo.
A Igreja em seu papel de mãe e mestre por meio de uma série de festas busca conscientizar o homem deste fato tão importante para a salvação de seus filhos. Por isso, é necessário que todos os fiéis vivamos com reto sentido a riqueza da vivência real e profunda do Natal.
Por último, é necessário recordar que durante o Natal celebramos em três dias consecutivos, 26, 27 e 28 de dezembro, três festas que nos fazem presente a entrega total ao Senhor:
. Santo Estevão, mártir que representa aqueles que morreram por Cristo voluntariamente.. São João Evangelista, que representa aqueles que estiveram dispostos a morrer por Cristo mas não foi morto. São João foi o único Apóstolo que se arriscou a estar com a Virgem aos pés da cruz.. Os Santos Inocentes que representam aqueles que morreram por Cristo sem sabê-lo.
Nesse tempo os cristãos por meio do Advento se preparam para receber o Cristo, luz do mundo" (Jo 8, 12) em suas almas, retificando suas vidas e renovando o compromisso de segui-lo. Durante o Tempo de Natal assim como no Tríduo Pascal da semana Santa celebramos a redenção do homem graças à presença e entrega de Deus; mas diferentemente do Tríduo Pascal em que recordamos a paixão e morte do Salvador, no Natal recordamos que Deus se fez homem e habitou entre nós.
Assim como o sol afasta a trevas durante a alvorada, a presença de Cristo irrompe nas trevas do pecado, do mundo, do demônio e da carne para mostrar-nos que é o caminho a se seguir. Com sua luz nos mostra a verdade de nossa existência. Cristo é a vida que renova a natureza caída do homem e da natureza. O Natal celebra essa presença renovadora de Cristo que vem salvar o mundo.
A Igreja em seu papel de mãe e mestre por meio de uma série de festas busca conscientizar o homem deste fato tão importante para a salvação de seus filhos. Por isso, é necessário que todos os fiéis vivamos com reto sentido a riqueza da vivência real e profunda do Natal.
Por último, é necessário recordar que durante o Natal celebramos em três dias consecutivos, 26, 27 e 28 de dezembro, três festas que nos fazem presente a entrega total ao Senhor:
. Santo Estevão, mártir que representa aqueles que morreram por Cristo voluntariamente.. São João Evangelista, que representa aqueles que estiveram dispostos a morrer por Cristo mas não foi morto. São João foi o único Apóstolo que se arriscou a estar com a Virgem aos pés da cruz.. Os Santos Inocentes que representam aqueles que morreram por Cristo sem sabê-lo.
Árvore de Natal
Além do "presépio" ou é costume utilizar no tempo de natal a "Árvore de Natal". Vejamos alguns de seus elementos que podem nos ajudar a aprofundar no mistério do Natal – Encarnação.
A ÁRVORE nos traz à memória a árvore do Paraíso (cf. Gn 2, 9 – 17) de cujo fruto comeram Adão e Eva desobedecendo a Deus. A árvore então nos lembra a origem de nossa desgraça: o pecado. E nos recorda que o menino vai nascer de Santa Maria é o Messias prometido que vem a nos trazer o dom da reconciliação.
AS LUZES nos recordam que o Senhor Jesus é a luz do mundo que ilumina nossas vidas, nos tirando das trevas do pecado e nos guiando em nosso peregrinar para a Casa do Pai.
A ESTRELA. Assim como no Presépio há dois mil um anos uma estrela se deteve sobre o lugar onde estava o menino Jesus, com a Maria sua Mãe, causando este acontecimento uma grande alegria nos Reis Magos (ver MT 2, 9 – 10). Hoje uma estrela coroa nossa árvore nos recordando que o acontecimento do nascimento de Jesus trouxe a verdadeira alegria a nossas vidas.
OS PRESENTES colocados aos pés da árvore simbolizam aqueles dons com os que os reis magos adoraram ao Menino Deus. Além disso nos recordam que tanto amou Deus Pai ao mundo que entregou (como um presente) seu único filho para que todo o que nele crer tenha eterna.
BÊNÇÃO DA ÁRVORE NATALINA
Todos respondem:
LEITURA
ORAÇÃO DE BÊNÇÃO
Em seguida o pai da família, com as mãos juntas, diz a oração de bênção:
Todos respondem:
Ao final, todos os presentes, persignando-se dizem:
Todos os presentes, persignando-se dizem:
Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.
O pai da família diz:
Bendito seja Deus,
Pai de nosso Senhor Jesus Cristo,
Que nos abençôou com toda sorte de bênçãos espirituais.
Nos céus, em Cristo.
Todos respondem:
Bendito seja o Senhor pelos séculos. Amém
LEITURA
Um dos presentes, lê o seguinte texto da Sagrada Escritura:
Escutemos com atenção a leitura do profeta Isaías:
"Virá a ti, Jerusalém, o orgulho do Líbano, com o cipreste e o abeto e o pinheiro, para adornar o lugar de meu santuário e enobrecer meu estado".
ORAÇÃO DE BÊNÇÃO
Em seguida o pai da família, com as mãos juntas, diz a oração de bênção:
Oremos.
Bendito seja, Senhor e nosso Pai,
Que nos concede recordar com fé
Nestes dias de Natal
Os mistérios do nascimento do Senhor Jesus,
nos conceda, a quem adornamos esta árvore
E o enfeitamos com luzes,
Com a alegria de celebrar
O natal do novo milênio
Que podemos viver também à luz dos exemplos
Da vida plena de seu Filho
E ser enriquecidos com as virtudes
Que resplandecem em sua Santa infância.
A Ele a glória pelos séculos dos séculos.
Todos respondem:
Amém.
Ao final, todos os presentes, persignando-se dizem:
Em nome do Pai, do filho e do Espírito Santo.
Amém.
Liturgia e Tradições
No tema principal desenvolvido pela liturgia de Natal encontramos os elementos básicos da teologia e da pastoral da festa. O Natal não é só uma recordação de algo que sucedeu na história. Constantemente a liturgia enfatiza que o fato do nascimento de Jesus Cristo está ordenado à Redenção, à Páscoa, à Parusia. Segundo a terminologia dos antigos, o Natal é uma mcmoria (mistério), cujo centro é a morte e ressurreição de Jesus Cristo, sempre presente e operante, como alma de toda celebração litúrgica.
Ao redor da liturgia de Natal formou-se, no decurso dos séculos, uma série de costumes folclóricos que contribuíram para criar um ambiente festivo na intimidade das famílias e nas ruas das aldeias e cidades. Já no século V foram compostos cantos populares sobre o mistério da Encarnação, inspirados na teologia e na liturgia de Natal. Quando, no século XIII, São Francisco de Assis e seus discípulos propagam a devota prática de construir presépios nas igrejas e nas casas, se estendem as cantigas de Natal, caracterizados pelo tom simples e ingênuo de suas letras e de suas melodias que se referem preferentemente aos sentimentos da Virgem e dos pastores ante a pobreza que Deus escolheu ao tomar um corpo humano.
Como para expressar visivelmente o significado da "iluminação" obtida pelo nascimento de Jesus Cristo, há muito tempo se introduziu o hábito de acender fogos durante a noite de Natal, substituindo tradições pré-cristãs. A iluminação extraordinária dos lugares públicos durante o tempo de Natal se inspirou nesses usos.
Desde o século XVI, nos países nórdicos, começa o hábito de reunir-se em torno de uma árvore ? a árvore de Natal ?, símbolo da graça alcançada pela Encarnação e pela morte na árvore da cruz de Jesus Cristo, em contraposição ao pecado que se originou na árvore do paraíso.
Também, se destinou para o dia de Natal a prática de trocar presentes e felicitações; prática sugerida pela que existia em Roma no primeiro dia do ano, chamada estréia. No início, simbolizava-se que era o menino Jesus quem oferecia os presentes; e mais adiante, seriam os Reis Magos quem distribuíam os dons, e não tanto pelo Natal como pela Epifania, em que se comemora o fato da entrega de seus obséquios a Jesus Cristo.
Por último, durante a oitava de Natal se celebram as "memórias" dos Santos Estevão, João Evangelista e Inocentes, como as mais antigas, às que o Oriente acrescentava a dos Santos Pedro e Paulo.
Ao redor da liturgia de Natal formou-se, no decurso dos séculos, uma série de costumes folclóricos que contribuíram para criar um ambiente festivo na intimidade das famílias e nas ruas das aldeias e cidades. Já no século V foram compostos cantos populares sobre o mistério da Encarnação, inspirados na teologia e na liturgia de Natal. Quando, no século XIII, São Francisco de Assis e seus discípulos propagam a devota prática de construir presépios nas igrejas e nas casas, se estendem as cantigas de Natal, caracterizados pelo tom simples e ingênuo de suas letras e de suas melodias que se referem preferentemente aos sentimentos da Virgem e dos pastores ante a pobreza que Deus escolheu ao tomar um corpo humano.
Como para expressar visivelmente o significado da "iluminação" obtida pelo nascimento de Jesus Cristo, há muito tempo se introduziu o hábito de acender fogos durante a noite de Natal, substituindo tradições pré-cristãs. A iluminação extraordinária dos lugares públicos durante o tempo de Natal se inspirou nesses usos.
Desde o século XVI, nos países nórdicos, começa o hábito de reunir-se em torno de uma árvore ? a árvore de Natal ?, símbolo da graça alcançada pela Encarnação e pela morte na árvore da cruz de Jesus Cristo, em contraposição ao pecado que se originou na árvore do paraíso.
Também, se destinou para o dia de Natal a prática de trocar presentes e felicitações; prática sugerida pela que existia em Roma no primeiro dia do ano, chamada estréia. No início, simbolizava-se que era o menino Jesus quem oferecia os presentes; e mais adiante, seriam os Reis Magos quem distribuíam os dons, e não tanto pelo Natal como pela Epifania, em que se comemora o fato da entrega de seus obséquios a Jesus Cristo.
Por último, durante a oitava de Natal se celebram as "memórias" dos Santos Estevão, João Evangelista e Inocentes, como as mais antigas, às que o Oriente acrescentava a dos Santos Pedro e Paulo.
Tradições e Costumes
As tradições e costumes são uma maneira de fazer presente o que ocorreu ou o que se costumava fazer nos tempos passados. São os fatos ou obras que se transmitem de uma geração a outra de forma oral ou escrita. A palavra tradição vem do latim "traditio" que vem do verbo "tradere" que significa entregar. Poder-se-ía dizer que tradição é o que nossos antepassados nos entregaram.
No caso da Natal, o mais importante das tradições e costumes não é só o aspecto exterior mas seu significado interior. Deve-se conhecer por quê e para quê se levam a cabo as tradições e costumes para assim poder vivê-las intensamente. Este é um modo de evangelizar.
Existem muitas tradições e costumes tanto do Advento como do Natal, os quais nos ajudam a viver o espírito natalino; contudo, devemos recordar que este espírito encontra-se na meditação do mistério que se celebra.
No caso da Natal, o mais importante das tradições e costumes não é só o aspecto exterior mas seu significado interior. Deve-se conhecer por quê e para quê se levam a cabo as tradições e costumes para assim poder vivê-las intensamente. Este é um modo de evangelizar.
Existem muitas tradições e costumes tanto do Advento como do Natal, os quais nos ajudam a viver o espírito natalino; contudo, devemos recordar que este espírito encontra-se na meditação do mistério que se celebra.
O calendário
Ao fixar-se esta data, também ficaram fixadas à da Circuncisão e da Apresentação; a da Expectação (Nossa Senhora da Esperança) e, quiçá, a da Anunciação da Santíssima Virgem Maria; também a do Nascimento e Concepção do Batista. Até o século décimo o Natal era considerado, nos documentos pontifícios, o inicio do ano eclesiástico, como continua sendo nas Bulas; Bonifácio VIII (1294-1303) restaurou temporalmente este costume, o qual a Alemanha sustentou durante algum tempo mais.
As três Missas
As três missas assinaladas para esta data no Missal de Gelasio e no Gregoriano, com um martirológio especial e sublime, e com a dispensa, se for necessário, da abstinência, ainda hoje são guardadas. Embora Roma indique somente três Missas para o Natal, Ildefonso, um Bispo espanhol de 845, alude a uma tripla Missa no Natal: Páscoa, Pentecostes, e a Transfiguração. Estas Missas, de meia noite, ao alvorecer, e in die, estão misticamente relacionadas com a distribuição judia e cristã, ou ao triplo "nascimento" de Cristo: na Eternidade, no Tempo, e na Alma. As cores litúrgicas variavam: negro, branco, vermelho; e o Glória era só entoado ao princípio da primeira Missa desse dia.
Os presépios
No ano 1223 São Francisco de Assis deu origem aos presépios que atualmente conhecemos, popularizando entre os leigos um costume que até esse momento era do clero, fazendo-o extra-litúrgico e popular. A presença do boi e do burro deve-se a uma errônea interpretação de Isaías 1, 3 e de Habacuc 3, 2 (versão "Italiana"), apesar de aparecerem no magnífico "Presépio" do século quarto, descoberto nas catacumbas de São Sebastião no ano de 1877.
Os hinos e cantigas de natal
As primeiras cantigas de natal que se conhecem foram compostos pelos evangelizadores no século V com a finalidade de levar a Boa Nova aos aldeãos e camponeses que não sabiam ler. Suas letras falavam em linguagem popular sobre o mistério da encarnação e estavam inspiradas na liturgia da Natal. Chamavam-se "villanus" ao aldeão e com o tempo o nome mudou para vilancicos (do Espanhol "villancicos"). Estas falam em um tom simples e engenhoso dos sentimentos da Virgem Maria e dos pastores ante o Nascimento de Cristo. No século XIII estendem-se por todo o mundo junto com os presépios de São Francisco de Assis.
O famoso "Stabat Mater Speciosa" é atribuído a Jacopone Todi (1230-1306); "Adeste Fideles" data do século decimo sétimo. Mas, estes ares populares, e inclusive palavras, devem ter existido muito tempo antes que fossem postos por escrito.
Os vilancicos, ou cantigas de Natal, favoreciam a participação na liturgia de Advento e de Natal. Cantar cantigas de Natal é um modo de demostrar nossa alegria e gratidão a Jesus e escutá-los durante o Advento ajuda à preparação do coração para o acontecimento do Natal.
Os cartões de Natal
O costume de enviar mensagens natalinas se originou nas escolas inglesas, onde se pedia aos estudantes que escrevessem algo que tivesse a ver com a temporada natalina antes de sair de férias de inverno e o enviassem pelo correio à sua casa, com a finalidade de que enviassem a seus pais uma mensagem de Natal.
Em 1843, W.E. Dobson e Sir Henry Cole fizeram os primeiros cartões de Natal impressos, com a única intenção de por ao alcance do povo inglês as obras de arte que representavam o Nascimento de Jesus.
Em 1860, Thomas Nast, criador da imagem de Papai Noel, organizou a primeira grande venda de cartões de Natal em que aparecia impressa a frase "Feliz Natal".
A Árvore De Natal
Os antigos germânicos criam que o mundo e todos os astros estavam sustentados pendendo dos ramos de uma árvore gigantesca chamada o "divino Idrasil" ou o "deus Odim", a quem rendiam culto a cada ano, no solstício de inverno, quando se supunha que se renovava a vida. A celebração desse dia consistia em adornar um pinheiro com tochas que representavam as estrelas, a lua e o sol. Em torno desta árvore bailavam e cantavam adorando ao seu deus.
Contam que São Bonifácio, evangelizador da Alemanha, derrubou a árvore que representava o deus Odim, e no mesmo lugar plantou outro pinheiro, símbolo do amor perene de Deus e o adornou com maçãs e velas, dando-lhe um simbolismo cristão: as maçãs representavam as tentações, o pecado original e os pecados dos homens; as velas representavam Cristo, a luz do mundo e a graça que recebem os homens que aceitam Jesus como Salvador. Este costume se difundiu por toda a Europa na Idade Média e com as conquistas e migrações chegou à América.
Pouco a pouco, a tradição foi evoluindo: trocaram as maçãs por bolas e as velas por luzes que representam a alegria e a luz que Jesus Cristo trouxe ao mundo.
As bolas atualmente simbolizam as orações que fazemos durante o período de Advento. As bolas azuis são orações de arrependimento, as prateadas de agradecimento, as douradas de louvor e as vermelhas de preces.
Costuma-se colocar uma estrela na ponta do pinheiro, que representa a fé que deve guiar nossas vidas.Também costuma-se pôr adornos de diversas figuras na árvore de Natal. Estes representam as boas ações e sacrifícios, os "presentes" que daremos a Jesus no Natal.
Para aproveitar a tradição: Adornar a árvore de Natal ao longo de todo o advento, explicando às crianças o simbolismo. As crianças elaborarão suas próprias bolas (24 a 28 dependendo dos dias que tenha o Advento) com uma oração ou um propósito em cada uma, e conforme passem os dias as irão colocando na árvore de Natal até o dia do nascimento de Jesus.
Papai Noel (Santa Claus) ou São Nicolau
A imagem de Papai Noel, velhinho gorducho e sorridente que traz presentes às crianças boas no dia do Natal teve sua origem na historia de São Nicolau.
Existem várias lendas que falam acerca da vida deste santo:
Em certa ocasião, o chefe da guarda romana daquela época, chamado Marco, queria vender como escravo um menino muito pequeno chamado Adrian e Nicolau o impediu. Em outra ocasião, Marco queria apoderar-se de umas jovenzinhas se seu pai não lhe pagasse uma dívida. Nicolau se inteirou do problema e decidiu ajudá-las. Tomou três sacos cheios de ouro e na Noite de Natal, em plena escuridão, chegou até a casa e colocou os sacos pela chaminé, salvando, assim, as meninas.
Marco, que queria acabar com a fé cristã, mandou queimar todas as igrejas e prender todos os cristãos que não quisessem renegar sua fé. Assim foi como Nicolau foi capturado e preso. Quando o imperador Constantino se converteu e mandou liberar todos os cristãos, Nicolau havia envelhecido. Quando saiu do cárcere, tinha a barba crescida e branca e tinha as roupas vermelhas que o distinguiam como bispo; contudo, os longos anos de cárcere não conseguiram tirar sua bondade e seu bom humor.
Os cristãos da Alemanha tomaram a história dos três sacos de ouro deixados pela chaminé no dia de Natal e a imagem de Nicolau ao sair do cárcere, para tecer a história de Papai Noel, velhinho sorridente vestido de vermelho, que entra pela chaminé no dia de Natal para deixar presentes para as crianças boas.O Nome "Santa Claus" vem da evolução paulatina do nome de São Nicolau: St. Nicklauss, St. Nick, St. Klauss, Santa Claus, Santa Clos.
Não obstante, o exemplo de São Nicolau nos ensina a ser generosos, a dar aos que não têm e a fazê-lo com discrição, com um profundo amor ao próximo. Nos ensina além disso, a estar atentos às necessidades dos demais, a sair de nosso egoísmo, a ser generosos não só com nossas coisas mas também com nossa pessoa e nosso tempo.
Por isso, o Natal é um tempo propício para imitar São Nicolau em suas virtudes.
Relato de São Boa-ventura(LM 10,7)
Três anos antes de sua morte se dispôs Francisco a celebrar no Castro de Greccio, com a maior solenidade possível, a memória do nascimento do menino Jesus, a fim de aumentar a devoção dos fiéis.
Mas para que dita celebração não pudesse ser tachada de estranha novidade, pediu antes licença ao Sumo Pontífice; e, tendo-a obtido, fez preparar um presépio com o feno correspondente e mandou trazer para o lugar um boi e um asno.
São convocados os irmãos, chegam as pessoas, o bosque se enche de vozes, e naquela noite bendita, esmaltada profusamente de claras luzes e com sonoros concertos de vozes de louvor, converte-se em esplendorosa e solene.
O homem de Deus estava cheio de piedade diante do presépio, com os olhos rasos de lágrimas e o coração cheio de gozo. Celebra-se sobre o mesmo presépio a missa solene, em que Francisco, levita de Cristo, canta o santo evangelho. Prega depois ao povo ali presente sobre o nascimento do Rei pobre, e quando quer nomeá-lo -cheio de ternura e amor-, chama-o «Menino de Belém».
Tudo isto o presenciou um cavaleiro virtuoso e amante da verdade: o senhor João de Greccio, que por seu amor a Cristo tinha abandonado a tropa terrena e professava ao homem de Deus uma íntima amizade. Assegurou este cavaleiro ter visto dormindo no presépio um menino extraordinariamente belo, ao que, apertado entre seus braços o bem-aventurado padre Francisco, parecia querer despertá-lo do sono.
Dita visão do devoto cavaleiro é digna de crédito não só pela santidade da testemunha, mas também porque foi comprovada e confirmada sua veracidade pelos milagres que se seguiram. Porque o exemplo de Francisco, contemplado pelas gentes do mundo, é como um despertador dos corações adormecidos na fé de Cristo, e o feno do presépio, guardado pelo povo, converteu-se em milagrosa medicina para os animais doentes e em eficaz remédio para afastar outras classes de pestes. Assim, o Senhor glorificava em tudo a seu servo e com evidentes e admiráveis prodígios demonstrava a eficácia de sua Santa oração.
"Oração para ser rezada em família em volta do Presépio na Noite de Natal"
Queremos oferecer esta oração para ser rezada em família, na Véspera de natal ou no dia de Natal.
Jesus nasceu na humildade de um estábulo, de uma família pobre (ver Lc 2, 6-7); uns singelos pastores são as primeiras testemunhas do acontecimento. Nesta pobreza se manifesta a glória do céu (ver Lc 2, 8-20). A Igreja não se cansa de cantar a glória desta noite:
A Virgem dá hoje à luz o Eterno.
E a terra oferece uma gruta ao Inacessível.
Os anjos e os pastores o louvam,
e os magos avançam com a estrela.
Porque Tu nasceste para nós,
Menino, Deus eterno!
Hoje só será Natal se em ti e em tua família nasce de Maria o
Senhor Jesus.
INÍCIO DA ORAÇÃO
Todos se persignando dizem:
Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.
O pai de família, ao começar a celebração, diz:
Louvemos e demos graças ao Senhor,que tanto amou ao mundo que entregou seu Filho.
Todos respondem:
Bendito seja Deus para sempre.
Em seguida o pai de família dispõe os presentes para a bênção, com as seguintes palavras:
O Senhor Jesus nasceu de Santa Maria. O presépio que enfeita nosso lar nos lembra o grande amor do Filho de Deus, que quis habitar entre nós. Aquilo que ocorreu há dois mil anos, vamos reviver nesta noite Santa (dia santo) no mistério. O Senhor Jesus é o mesmo, ontem, hoje e sempre. Que este Natal fortaleça nossos passos no terceiro milênio cristão.
Um dos membros da família lê o seguinte texto da Sagrada Escritura:
LEITURA
Lc. 2, 4-7a: Maria deu à luz a seu filho primogênito.
Escutemos, agora, irmãos, a palavra do Santo Evangelho segundo São Lucas:
Naqueles dias, José, que era da casa e família de Davi, subiu da cidade de Nazaré, na Galiléia, à cidade de Davi, chamada Belém, na Judéia, para inscrever-se com sua esposa Maria, que estava grávida. E enquanto estavam ali chegou-lhe o tempo do parto, e deu à luz seu filho primogênito, envolveu-o em faixas e o deitou em um presépio.
Palavra do Senhor
Todos respondem:
Graças a Deus.
Depois da leitura se canta "NOITE FELIZ", enquanto o mais novo da família coloca o Menino no Presépio.
Noite feliz
Noite feliz
Oh, Senhor
Deus de amor
Pobrezinho, nasceu em Belém
Eis na lapa Jesus, nosso bem
Dorme em paz
Oh, Jesus
Dorme em paz
Oh, Jesus
Noite feliz
Noite feliz
Oh, Jesus
Deus da luz
Quão afável é teu coração
Que quiseste nascer
Nosso irmão
E a nós todos salvar
E a nós todos salvar
Noite Feliz
Noite Feliz
Eis que no ar vem cantar
Aos pastores
Seus anjos no céu
Anunciando a chegada de Deus
De Jesus Salvador
Preces
Outros dois membros da família dirigem as preces:
Neste momento em que reunimos toda a família para iniciar as festas de Natal, dirijamos nossa oração ao Senhor Jesus, Filho de Deus vivo e de Santa Maria, que quis ser também filho de uma família humana; digamos:
POR SEU NASCIMENTO, SENHOR, PROTEGE A NOSSA FAMÍLIA.
1. Senhor Jesus, Palavra Eterna, que ao vir ao mundo, anunciou a alegria à terra, alegra nossos corações com a alegria de sua visita.
POR SEU NASCIMENTO, SENHOR, PROTEGE A NOSSA FAMÍLIA.
2. Reconciliador do mundo, que com seu nascimento nos revelaste a fidelidade de Deus-Pai a suas promessas, faz com que sejamos também fiéis às promessas de nosso batismo.
POR SEU NASCIMENTO, SENHOR, PROTEGE A NOSSA FAMÍLIA.
3. Rei do céu e da terra, que por seus anjos anunciou a paz aos homens, conserva em sua paz nossas vidas e que haja paz em nosso país e em todo mundo.
POR SEU NASCIMENTO, SENHOR, PROTEGE A NOSSA FAMÍLIA.
4. Filho de Santa Maria, que quiseste ser Filho de Mulher, nos conceda descobrir que Maria é também nossa Mãe e nos ajude a amá-la com a ternura filial de seu coração.
POR SEU NASCIMENTO, SENHOR, PROTEGE A NOSSA FAMÍLIA.
5. Deus-conosco, que quiseste nascer no seio de uma família, abençoai nosso lar para que nele sempre reine o amor de maneira especial lembra-te das famílias que nestas festas de natal vivem em solidão e dor e faz que sintam o consolo de se descobrirem filhos da grande família de Deus.
POR SEU NASCIMENTO, SENHOR, PROTEGE A NOSSA FAMÍLIA.
podem acrescentar outras preces livres
Terminemos nossas pedidos rezando a oração dos filhos de Deus:
Pai Nosso…
ORAÇÃO DE BÊNÇÃO
Em seguida o pai de família diz:
Senhor Deus, Nosso pai,
que tanto amou ao mundo
que entregou seu Filho único
nascido de Maria a Virgem,
dignai abençoar este nascimento
e à família cristã
que está aqui presente,
para que as imagens deste Presépio
nos ajudem a aprofundar na fé.
Pedimos isso por Jesus, teu Filho amado,
que vive e reina pelos séculos dos séculos.
Amém.
Concluída a bênção do presépio toda a família reza junta a seguinte oração:
Salve, Rainha dos Céus
e Senhora dos anjos;
salve raiz, salve porta,
que deu passou a nossa luz.
Alegra-te, Virgem gloriosa,
entre todas a mais bela;
salve, agraciada donzela,
rogai a Cristo por nós.
O pai de família diz:
Que com o auxílio de tão doce intercessora.
Todos respondem:
Sejamos sempre fiéis no terreno caminhar.
Todos fazendo o sinal da cruz dizem:
Em nome do pai, do filho e do Espírito Santo. Amém.
Podemos oferecer ao Senhor Jesus uma resposta de fé concreta, neste natal e Novo Ano.
Especialmente podemos nos propor expressar-lhe nosso amor em algo prático e efetivo, em relação a nossos irmãos mais pobres, através de alguma obra de caridade.
BÊNÇÃO DA CEIA DE VÉSPERA DE NATAL
No centro da mesa se colocará uma vela apagada.
Toda a família, de pé, se reúne ao redor da mesa. Fazendo o sinal da cruz dizem:
Em nome do Pai, do filho e do Espírito Santo. Amém
A mãe de família diz:
Hoje nos encontramos reunidos celebrando o nascimento do Senhor Jesus da Virgem Maria. Deus, em mostra de seu imenso amor, enviou a seu filho para que a comunhão perdida pelo pecado fosse restabelecida. Ele nos reúne nesta noite e, unidos da mesma forma que a família de Nazaré, mostra-nos que nossa espera não foi em vão.
Um dos filhos lê:
Leitura do Evangelho de São Lucas (Lc. 2, 8-14)
E todos respondem:
Glória a Ti, Senhor Jesus, que hoje nasceste da Virgem Maria.
Enquanto um dos filhos acende o círio colocado em meio da mesa, todos entoam o seguinte canto:
BATE O SINO
Bate o sino pequenino
Sino de Belém
Já nasceu Deus menino
Para o nosso bem
Paz na Terra, pede o sino
Alegre a cantar
Abençoe Deus menino
Este nosso lar
Hoje a noite é bela
Vamos à capela
Sob a luz da vela
Felizes a rezar
Ao soar o sino
Sino pequenino
Vai o Deus menino
Nos abençoar
Bate o sino pequenino
Sino de Belém
Já nasceu
Deus menino
Para o nosso bem
Paz na Terra, pede o sino
Alegre a cantar
Abençoe Deus menino.
Para finalizar; o pai de família reza a seguinte oração de bênção:
Oremos.
Deus Pai,
que enviou seu Filho muito amado,
derrama sua bênção sobre estes alimentos
e também sobre os membros deste lar
,para que assim, como agora acolhemos,
ontentes, seu Filho Reconciliador,
recebamo-lo também confiados
quando vier no final dos
empos.
Por Jesus Cristo, nosso Senhor.
Todos respondem:
Amém.
Em nome do Pai, do filho e do Espírito Santo. Amém.
Liturgia de Natal
Depois da missa do Galo, onde se celebra o nascimento de Jesus Cristo, algumas famílias em suas casas se reúnem para recordar este acontecimento. Alguns momentos antes da ceia de Natal e de abrir os presentes, a família se reúne para meditar a razão pela qual estão reunidos. Abaixo se encontra um esquema para fazer esta reflexão. Em geral quem dirige esta reflexão é a cabeça da família; a Coroa de Advento deve estar com as quatro velas acesas e no centro da coroa deve ter uma quinta vela de cor branca (apagada). O esquema abaixo pode variar; o importante é recordar a todos presentes que Cristo nasceu.
1. INÍCIO
Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.(pode ser cantado por todos um canto de Natal antes das Boas-Vindas)
2. BOAS-VINDAS
Irmãos, hoje nos reunimos aqui para manifestar alegremente que Jesus, nosso Deus e Salvador, nasceu. Alegremo-nos porque com a chegada de Jesus nossos pecados serão perdoados e a morte vencida. Que o amor do Pai, o nascimento do Filho e a graça do Espírito Santo estejam convosco,
Todos: Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo
3. PERDÃO
Ao aprofundar no nascimento do Menino Jesus, contemplamos com espanto o imenso amor que Deus tem por nós, fazendo com que seu próprio Filho venha ao mundo fazendo-se homem como nós no seio de Maria Santíssima. Este milagre de amor de levar-nos a olhar nosso interior e perguntarmo-nos: como respondemos a Deus frente a tudo o que Ele fez por nós?; o Senhor ocupa um lugar importante em nossas vidas?; vivemos a caridade com as pessoas a nossa volta?; vivemos a caridade com os mais necessitados? Com verdadeira esperança peçamos perdão a Deus.
(Faz-se um momento de silêncio)
Todos:
Confesso a Deus todo-poderoso
E a vós, irmãos (e irmãs),
Que pequei muitas vezes
Por pensamentos e palavras,
Atos e omissões
Por minha culpa, minha tão grande culpa.
E peço à Virgem Maria,
Aos anjos e santos,
E a vós, irmãos (e irmãs),
Que rogueis por mim a Deus, nosso Senhor.
4. LITURGIA DO EVANGELHO
Escutemos agora a palavra de Deus:
Leitura do Evangelho segundo São Lucas 2,1-4
Ao terminar todos dizem: Glória a Vós Senhor
Senhor assim como acendemos esta luz para recordar que estás no meio de nós, o Senhor que é a Luz do mundo incendeie nossas vidas.(se acende a vela)Em seguida os que quiserem podem fazer uma breve reflexão sobre a leitura. Falando sobre a própria experiência frente o Nascimento de Cristo no próprio coração.
5. ORAÇÃO
Agora nos unamos em oração pedindo à Deus que reine para sempre em nossas famílias. Respondemos: Escuta-nos Senhor
- Escuta-nos Senhor
Pela Igreja, para que com Sua chegada renove sua missão de levar esta Boa Nova a todos aqueles que ainda não te conhecem.
- Escuta-nos Senhor
Para que Sua chegada inspire mais vocações ao serviço de Sua Igreja. Pelo Papa, os bispos, os sacerdotes, os religiosos e os consagrados, para que se mantenham fiéis em seu serviço.
- Escuta-nos Senhor
Por aqueles que sofrem, aqueles que hoje não tem um teto, comida, estão doentes, vivem em meio a guerra, ajude-os e dê consolo. Faz-nos mais generosos para atender as necessidades dos que nos rodeiam.
- Escuta-nos Senhor
Pela família, para que esta Igreja doméstica se una em torno ao Senhor, se mantenha firme em seu amor. Faça com que cresça e se multiplique. Concede para todas as família se reunirem de novo para recordar sua chegada neste mundo.
- Escuta-nos Senhor
Para que sejamos sempre agradecidos por este mistério de amor e reconciliação e que nosso agradecimento se manifeste na alegria e no amor a Deus e aos demais.
- Escuta-nos Senhor
(pode-se fazer preces livres)
6. GLÓRIA
Unindo-nos com os anjos e pastores repitamos:
(enquanto reza-se o glória, alguém da família, pode ser o menor, pega a imagem do Menino Jesus passa por todos para que todos o beijem, recordando a adoração dos pastores a Jesus,nosso Deus, em Belém.)
Gloria a Deus nas alturas,
E paz na terra aos homens
Por ele amados.
Senhor Deus, rei dos céus,
Deus Pai todo-poderoso:
Nós vos louvamos,
Nós vos bendizemos,
Nós vos adoramos,
Nós vos glorificamos,
Nós vos damos graças
Por vossa imensa glória.
Senhor Jesus Cristo,
Filho unigênito.
Senhor Deus, Cordeiro de Deus,
Filho de Deus Pai.
Vós que tirais os pecados do
Mundo, tende piedade de nós.
Vós que tirais o pecado do
Mundo, acolhei a nossa súplica.
Vós que estais à direita do Pai,
Tende piedade de nós.
Só vós sois o Santo.
Só vós o Senhor.
Só vós o altíssimo, Jesus Cristo.
Com o Espírito Santo,
Na glória de Deus Pai.
Amém.
(Ao terminar coloca-se o menino Jesus no presépio, enquanto os outros cantam uma música de Natal)
7. DESPEDIDA
Irmãos, que a luz de Cristo brilhe por sempre em nossas vidas. Feliz Natal!
Epifania : A manifestação do Senhor
Epifania significa "manifestação". Jesus se dá a conhecer. Embora Jesus tenha aparecido em diferentes momentos a diferentes pessoas, a Igreja celebra como Epifanias três eventos:
Epifania aos Reis Magos (Mt 2, 1-12)
Epifania a São João Batista no Jordão
Epifania a seus discípulos e começo de Sua vida pública com o milagre em Caná.
A Epifania que mais celebramos no Natal é a primeira.
A festa da Epifania tem sua origem na Igreja do Oriente. Diferentemente da Europa, no dia 6 de janeiro tanto no Egito como na Arábia se celebra o solstício, festejando o sol vitorioso com evocações míticas muito antigas. Epifanio explica que os pagãos celebravam o solstício invernal e o aumento da luz aos treze dias desta mudança; nos diz também que os pagãos faziam uma festa significativa e suntuosa no templo de Coré. Cosme de Jerusalém conta que os pagãos celebravam uma festa muito antes dos cristãos com ritos noturnos nos quais gritavam: "a virgem deu à luz, a luz cresce".
Entre os anos 120 e 140 dC os gnósticos trataram de cristianizar estes festejos celebrando o batismo de Jesus. Seguindo a crença gnóstica, os cristãos de Basílides celebravam a Encarnação do Verbo na humanidade de Jesus quando foi batizado. Epifanio trata de dar-lhes um sentido cristão ao dizer que Cristo demonstra assim ser a verdadeira luz e os cristãos celebram seu nascimento.
Até o século IV a Igreja começou a celebrar neste dia a Epifania do Senhor. Assim como a festa de Natal no ocidente, a Epifania nasce contemporaneamente no Oriente como resposta da Igreja à celebração solar pagã que tentam substituir. Assim se explica que a Epifania no oriente se chama: Hagia phota, quer dizer, a santa luz.
Esta festa nascida no Oriente já era celebrada na Gália a meados do séc. IV onde se encontram vestígios de ter sido uma grande festa para o ano 361 dC. A celebração desta festa é um pouco posterior à do Natal.
Os Reis Magos
Enquanto no Oriente a Epifania é a festa da Encarnação, no Ocidente se celebra com esta festa a revelação de Jesus ao mundo pagão, a verdadeira Epifania. A celebração gira em torno à adoração à qual foi sujeito o Menino Jesus por parte dos três Reis Magos (Mt 2 1-12) como símbolo do reconhecimento do mundo pagão de que Cristo é o salvador de toda a humanidade.
De acordo com a tradição da Igreja do século I, estes magos são como homens poderosos e sábios, possivelmente reis de nações ao leste do Mediterrâneo, homens que por sua cultura e espiritualidade cultivavam seu conhecimento do homem e da natureza esforçando-se especialmente para manter um contato com Deus. Da passagem bíblica sabemos que são magos, que vieram do Oriente e que como presente trouxeram incenso, ouro e mirra; da tradição dos primeiros séculos nos diz que foram três reis sábios: Belchior, Gaspar e Baltazar. Até o ano de 474 d.C seus restos estiveram na Constantinopla, a capital cristã mais importante no Oriente; em seguida foram trasladados para a catedral de Milão (Itália) e em 1164 foram trasladados para a cidade de Colônia (Alemanha), onde permanecem até nossos dias.
Trazer presentes às crianças no dia 6 de janeiro corresponde à comemoração da generosidade que estes magos tiveram ao adorar o Menino Jesus e trazer-lhe presentes levando em conta que "o que fizerdes a cada um destes pequenos, a mim o fazeis" (Mt. 25, 40); às crianças fazendo-lhes viver formosa e delicadamente a fantasia do acontecimento e aos adultos como mostra de amor e fé a Cristo recém nascido.
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