domingo, 20 de março de 2011

Mensagem de Bento XVI para a Quaresma 2011

Querido irmão (ã), a Paz!

Como me fez muito bem ler e meditar nas palavras do Santo Padre para a quaresma desse ano, decidi partilhar com você aqui no blog, o conteúdo na íntegra, a fim de que também sobre você, que me lê aqui, seja derramada a graça de Deus e que Ele te ilumine nesse tempo propício de conversão, de mudança de vida, caminho e direção.

Que o Senhor te abençoe e te guarde!


«Sepultados com Ele no batismo, foi também com Ele que ressuscitastes» (cf. Cl 2, 12)

Amados irmãos e irmãs!
A Quaresma, que nos conduz à celebração da Santa Páscoa, é para a Igreja um tempo litúrgico muito precioso e importante, em vista do qual me sinto feliz por dirigir uma palavra específica para que seja vivido com o devido empenho. Enquanto olha para o encontro definitivo com o seu Esposo na Páscoa eterna, a Comunidade eclesial, assídua na oração e na caridade laboriosa, intensifica o seu caminho de purificação no espírito, para haurir com mais abundância do Mistério da redenção a vida nova em Cristo Senhor (cf. Prefácio I de Quaresma).

1. Esta mesma vida já nos foi transmitida no dia do nosso Batismo, quando, «tendo-nos tornado partícipes da morte e ressurreição de Cristo» iniciou para nós «a aventura jubilosa e exaltante do discípulo» (Homilia na Festa do Baptismo do Senhor, 10 de Janeiro de 2010). São Paulo, nas suas Cartas, insiste repetidas vezes sobre a singular comunhão com o Filho de Deus realizada neste lavacro. O facto que na maioria dos casos o Baptismo se recebe quando somos crianças põe em evidência que se trata de um dom de Deus: ninguém merece a vida eterna com as próprias forças. A misericórdia de Deus, que lava do pecado e permite viver na própria existência «os mesmos sentimentos de Jesus Cristo» (Fl 2, 5), é comunicada gratuitamente ao homem.
O Apóstolo dos gentios, na Carta aos Filipenses, expressa o sentido da transformação que se realiza com a participação na morte e ressurreição de Cristo, indicando a meta: que assim eu possa «conhecê-Lo, a Ele, à força da sua Ressurreição e à comunhão nos Seus sofrimentos, configurando-me à Sua morte, para ver se posso chegar à ressurreição dos mortos» (Fl 3, 10-11). O Baptismo, portanto, não é um rito do passado, mas o encontro com Cristo que informa toda a existência do baptizado, doa-lhe a vida divina e chama-o a uma conversão sincera, iniciada e apoiada pela Graça, que o leve a alcançar a estatura adulta de Cristo.
Um vínculo particular liga o Baptismo com a Quaresma como momento favorável para experimentar a Graça que salva. Os Padres do Concílio Vaticano II convidaram todos os Pastores da Igreja a utilizar «mais abundantemente os elementos baptismais próprios da liturgia quaresmal» (Const. Sacrosanctum Concilium, 109). De facto, desde sempre a Igreja associa a Vigília Pascal à celebração do Baptismo: neste Sacramento realiza-se aquele grande mistério pelo qual o homem morre para o pecado, é tornado partícipe da vida nova em Cristo Ressuscitado e recebe o mesmo Espírito de Deus que ressuscitou Jesus dos mortos (cf. Rm 8, 11). Este dom gratuito deve ser reavivado sempre em cada um de nós e a Quaresma oferece-nos um percurso análogo ao catecumenato, que para os cristãos da Igreja antiga, assim como também para os catecúmenos de hoje, é uma escola insubstituível de fé e de vida cristã: deveras eles vivem o Baptismo como um acto decisivo para toda a sua existência.

2. Para empreender seriamente o caminho rumo à Páscoa e nos prepararmos para celebrar a Ressurreição do Senhor – a festa mais jubilosa e solene de todo o Ano litúrgico – o que pode haver de mais adequado do que deixar-nos conduzir pela Palavra de Deus? Por isso a Igreja, nos textos evangélicos dos domingos de Quaresma, guia-nos para um encontro particularmente intenso com o Senhor, fazendo-nos repercorrer as etapas do caminho da iniciação cristã: para os catecúmenos, na perspectiva de receber o Sacramento do renascimento, para quem é baptizado, em vista de novos e decisivos passos no seguimento de Cristo e na doação total a Ele.
O primeiro domingo do itinerário quaresmal evidencia a nossa condição do homens nesta terra. O combate vitorioso contra as tentações, que dá início à missão de Jesus, é um convite a tomar consciência da própria fragilidade para acolher a Graça que liberta do pecado e infunde nova força em Cristo, caminho, verdade e vida (cf. Ordo Initiationis Christianae Adultorum, n. 25). É uma clara chamada a recordar como a fé cristã implica, a exemplo de Jesus e em união com Ele, uma luta «contra os dominadores deste mundo tenebroso» (Hb 6, 12), no qual o diabo é activo e não se cansa, nem sequer hoje, de tentar o homem que deseja aproximar-se do Senhor: Cristo disso sai vitorioso, para abrir também o nosso coração à esperança e guiar-nos na vitória às seduções do mal.
O Evangelho da Transfiguração do Senhor põe diante dos nossos olhos a glória de Cristo, que antecipa a ressurreição e que anuncia a divinização do homem. A comunidade cristã toma consciência de ser conduzida, como os apóstolos Pedro, Tiago e João, «em particular, a um alto monte» (Mt 17, 1), para acolher de novo em Cristo, como filhos no Filho, o dom da Graça de Deus: «Este é o Meu Filho muito amado: n’Ele pus todo o Meu enlevo. Escutai-O» (v. 5). É o convite a distanciar-se dos boatos da vida quotidiana para se imergir na presença de Deus: Ele quer transmitir-nos, todos os dias, uma Palavra que penetra nas profundezas do nosso espírito, onde discerne o bem e o mal (cf. Hb 4, 12) e reforça a vontade de seguir o Senhor.
O pedido de Jesus à Samaritana: «Dá-Me de beber» (Jo 4, 7), que é proposto na liturgia do terceiro domingo, exprime a paixão de Deus por todos os homens e quer suscitar no nosso coração o desejo do dom da «água a jorrar para a vida eterna» (v. 14): é o dom do espírito Santo, que faz dos cristãos «verdadeiros adoradores» capazes de rezar ao Pai «em espírito e verdade» (v. 23). Só esta água pode extinguir a nossa sede do bem, da verdade e da beleza! Só esta água, que nos foi doada pelo Filho, irriga os desertos da alma inquieta e insatisfeita, «enquanto não repousar em Deus», segundo as célebres palavras de Santo Agostinho.
O domingo do cego de nascença apresenta Cristo como luz do mundo. O Evangelho interpela cada um de nós: «Tu crês no Filho do Homem?». «Creio, Senhor» (Jo 9, 35.38), afirma com alegria o cego de nascença, fazendo-se voz de todos os crentes. O milagre da cura é o sinal que Cristo, juntamente com a vista, quer abrir o nosso olhar interior, para que a nossa fé se torne cada vez mais profunda e possamos reconhecer n’Ele o nosso único Salvador. Ele ilumina todas as obscuridades da vida e leva o homem a viver como «filho da luz».
Quando, no quinto domingo, nos é proclamada a ressurreição de Lázaro, somos postos diante do último mistério da nossa existência: «Eu sou a ressurreição e a vida… Crês tu isto?» (Jo 11, 25-26). Para a comunidade cristã é o momento de depor com sinceridade, juntamente com Marta, toda a esperança em Jesus de Nazaré: «Sim, Senhor, creio que Tu és o Cristo, o Filho de Deus, que havia de vir ao mundo» (v. 27). A comunhão com Cristo nesta vida prepara-nos para superar o limite da morte, para viver sem fim n’Ele. A fé na ressurreição dos mortos e a esperança da vida eterna abrem o nosso olhar para o sentido derradeiro da nossa existência: Deus criou o homem para a ressurreição e para a vida, e esta verdade doa a dimensão autêntica e definitiva à história dos homens, à sua existência pessoal e ao seu viver social, à cultura, à política, à economia. Privado da luz da fé todo o universo acaba por se fechar num sepulcro sem futuro, sem esperança.
O percurso quaresmal encontra o seu cumprimento no Tríduo Pascal, particularmente na Grande Vigília na Noite Santa: renovando as promessas baptismais, reafirmamos que Cristo é o Senhor da nossa vida, daquela vida que Deus nos comunicou quando renascemos «da água e do Espírito Santo», e reconfirmamos o nosso firme compromisso em corresponder à acção da Graça para sermos seus discípulos.

3. O nosso imergir-nos na morte e ressurreição de Cristo através do Sacramento do Baptismo, estimula-nos todos os dias a libertar o nosso coração das coisas materiais, de um vínculo egoísta com a «terra», que nos empobrece e nos impede de estar disponíveis e abertos a Deus e ao próximo. Em Cristo, Deus revelou-se como Amor (cf 1 Jo 4, 7-10). A Cruz de Cristo, a «palavra da Cruz» manifesta o poder salvífico de Deus (cf. 1 Cor 1, 18), que se doa para elevar o homem e dar-lhe a salvação: amor na sua forma mais radical (cf. Enc. Deus caritas est, 12). Através das práticas tradicionais do jejum, da esmola e da oração, expressões do empenho de conversão, a Quaresma educa para viver de modo cada vez mais radical o amor de Cristo. O Jejum, que pode ter diversas motivações, adquire para o cristão um significado profundamente religioso: tornando mais pobre a nossa mesa aprendemos a superar o egoísmo para viver na lógica da doação e do amor; suportando as privações de algumas coisas – e não só do supérfluo – aprendemos a desviar o olhar do nosso «eu», para descobrir Alguém ao nosso lado e reconhecer Deus nos rostos de tantos irmãos nossos. Para o cristão o jejum nada tem de intimista, mas abre em maior medida para Deus e para as necessidades dos homens, e faz com que o amor a Deus seja também amor ao próximo (cf. Mc 12, 31).
No nosso caminho encontramo-nos perante a tentação do ter, da avidez do dinheiro, que insidia a primazia de Deus na nossa vida. A cupidez da posse provoca violência, prevaricação e morte: por isso a Igreja, especialmente no tempo quaresmal, convida à prática da esmola, ou seja, à capacidade de partilha. A idolatria dos bens, ao contrário, não só afasta do outro, mas despoja o homem, torna-o infeliz, engana-o, ilude-o sem realizar aquilo que promete, porque coloca as coisas materiais no lugar de Deus, única fonte da vida. Como compreender a bondade paterna de Deus se o coração está cheio de si e dos próprios projectos, com os quais nos iludimos de poder garantir o futuro? A tentação é a de pensar, como o rico da parábola: «Alma, tens muitos bens em depósito para muitos anos…». «Insensato! Nesta mesma noite, pedir-te-ão a tua alma…» (Lc 12, 19-20). A prática da esmola é uma chamada à primazia de Deus e à atenção para com o próximo, para redescobrir o nosso Pai bom e receber a sua misericórdia.
Em todo o período quaresmal, a Igreja oferece-nos com particular abundância a Palavra de Deus. Meditando-a e interiorizando-a para a viver quotidianamente, aprendemos uma forma preciosa e insubstituível de oração, porque a escuta atenta de Deus, que continua a falar ao nosso coração, alimenta o caminho de fé que iniciámos no dia do Baptismo. A oração permite-nos também adquirir uma nova concepção do tempo: de facto, sem a perspectiva da eternidade e da transcendência ele cadencia simplesmente os nossos passos rumo a um horizonte que não tem futuro. Ao contrário, na oração encontramos tempo para Deus, para conhecer que «as suas palavras não passarão» (cf. Mc 13, 31), para entrar naquela comunhão íntima com Ele «que ninguém nos poderá tirar» (cf. Jo 16, 22) e que nos abre à esperança que não desilude, à vida eterna.

Em síntese, o itinerário quaresmal, no qual somos convidados a contemplar o Mistério da Cruz, é «fazer-se conformes com a morte de Cristo» (Fl 3, 10), para realizar uma conversão profunda da nossa vida: deixar-se transformar pela acção do Espírito Santo, como São Paulo no caminho de Damasco; orientar com decisão a nossa existência segundo a vontade de Deus; libertar-nos do nosso egoísmo, superando o instinto de domínio sobre os outros e abrindo-nos à caridade de Cristo. O período quaresmal é momento favorável para reconhecer a nossa debilidade, acolher, com uma sincera revisão de vida, a Graça renovadora do Sacramento da Penitência e caminhar com decisão para Cristo.

Queridos irmãos e irmãs, mediante o encontro pessoal com o nosso Redentor e através do jejum, da esmola e da oração, o caminho de conversão rumo à Páscoa leva-nos a redescobrir o nosso Baptismo. Renovemos nesta Quaresma o acolhimento da Graça que Deus nos concedeu naquele momento, para que ilumine e guie todas as nossas acções. Tudo o que o Sacramento significa e realiza, somos chamados a vivê-lo todos os dias num seguimento de Cristo cada vez mais generoso e autêntico. Neste nosso itinerário, confiemo-nos à Virgem Maria, que gerou o Verbo de Deus na fé e na carne, para nos imergir como ela na morte e ressurreição do seu Filho Jesus e ter a vida eterna.

Fonte: http://blog.cancaonova.com/tempera/2011/03/09/mensagem-de-bento-xvi-para-a-quaresma-2011/

Campanha da Fraternidade 2011


Objetivos, Tema e Lema


Tema: Fraternidade e a Vida no Planeta
Lema: "A criação geme em dores de parto" (Rm 8, 22)

OBJETIVO GERAL

Contribuir para o aprofundamento do debate e busca de caminhos de superação dos problemas ambientais provocados pelo aquecimento global e seus impactos sobre as condições da vida no planeta.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

1. Viabilizar meios para a formação da consciência ambiental em relação ao problema do aquecimento global e identificar responsabilidades e implicações éticas.

2. Promover a discussão sobre os problemas ambientais com foco no aquecimento global.

3. Mostrar a gravidade e a urgência dos problemas ambientais provocados pelo aquecimento global e articular a realidade local e regional com o contexto nacional e planetário.

4. Trocar experiências e propor caminhos para a superação dos problemas ambientais relacionados ao aquecimento global.

ESTRATÉGIAS

1. Denunciar situações e apontar responsabilidades no que diz respeito aos problemas ambientais decorrentes do aquecimento global.

2. Propor atitudes, comportamentos e práticas fundamentados em valores que tenham a vida como referência no relacionamento com o meio ambiente.

3. Mobilizar pessoas, comunidades, Igrejas, religiões e sociedade para assumirem o protagonismo na construção de alternativas para a superação dos problemas socioambientais decorrentes do aquecimento global.
Fonte: CNBB

Oração da Campanha da Fraternidade 2011 CNBB

Senhor Deus, nosso Pai e Criador.
A beleza do universo revela a vossa grandeza,
A sabedoria e o amor com que fizestes todas as coisas,
E o eterno amor que tendes por todos nós.

Pecadores que somos, não respeitamos a vossa obra,
E o que era para ser garantia da vida está se tornando ameaça.
A beleza está sendo mudada em devastação,
E a morte mostra a sua presença no nosso planeta.

Que nesta quaresma nos convertamos
E vejamos que a criação geme em dores de parto,
Para que possa renascer segundo o vosso plano de amor,
Por meio da nossa mudança de mentalidade e de atitudes.

E, assim, como Maria, que meditava a vossa Palavra e a fazia vida,
Também nós, movidos pelos princípios do Evangelho,
Possamos celebrar na Páscoa do vosso Filho, nosso Senhor,
O ressurgimento do vosso projeto para todo o mundo.

Amém.

Ano Litúrgico 2010-2011 – Ano A

Ano Litúrgico

2010-2011 – Ano A

TEMPO DO ADVENTO

Data

Liturgia

Significado

Leituras

28/11

1º Domingo do
Advento

Vigiai.

Isaías 2,1-5;
Salmo 122(121);
Romanos 13,11-14;
Mateus 24,37-44

5/12

2º Domingo do
Advento

Acolhei-vos mutuamente.

Isaías 11,1-10;
Salmo 72(71);
Romanos 15,4-9;
Mateus 3,1-12

12/12

3º Domingo do
Advento

Alegrai-vos! A libertação está próxima.

Isaías 35,1-6a.10;
Salmo 146(145);
Tiago 5,7-10;
Mateus 11,2-11

19/12

4º Domingo do
Advento

O Emanuel: Deus conosco.

Isaías 7,10-14;
Salmo 24(23);
Romanos 1,1-7;
Mateus 1,18-24

TEMPO DO NATAL

Data

Liturgia

Significado

Leituras

24/12

Vigília de Natal
(Sexta-Feira)

Deus se faz homem
por nós.

Isaías 62,1-5;
Salmo 89(88);
Atos dos Apóstolos 13,14-25;
Mateus 1,1-25

Festa de Natal
(após 18h do
dia 24/12)

Isaías 9,1-6;
Salmo 96(95);
Tito 2,11-14;
Lucas 2,1-14

25/12

Festa de Natal
(Sábado,
na aurora)

Isaías 62,1-12;
Salmo 97(96);
Tito 3,4-7;
Lucas 2,15-20

Festa de Natal
(Sábado,
de dia)

Isaías 52,7-10;
Salmo 98(97);
Hebreus 1,1-6;
João 1,1-18

26/12

Sagrada Família

Família, pequena Igreja.

Eclesiástico 3,3-7.12-14-17a;
Salmo 128(127);
Colossenses 3,12-21;
Mateus 2,13-15.19-23

OITAVA DA FESTA DO NATAL

Data

Liturgia

Significado

Leituras

1º/01

Santa Mãe de Deus
(Sábado)

Maria dá ao mundo Cristo,
nossa Paz.

Números 6,22-27;
Salmo 67(66);
Gálatas 4,4-7;
Lucas 2,16-21

2/01

Epifania
Santos Reis

Na Igreja Cristo se revela
a todos os povos.
(comemora-se 6 de janeiro)

Isaías 60,1-6;
Salmo 72(71);
Efésios 3,2-6;
Mateus 2,1-12

9/01

Batismo do Senhor

O Pai manifesta a
missão do Filho.

Isaías 42,1-7;
Salmo 29(28);
Atos dos Apóstolos 10,34-38;
Mateus 3,13-17

No primeiro domingo após a Epifania comemora-se o Batismo do Senhor, marcando o início do
Tempo Comum. Cessa o Tempo Comum na Quarta-Feira de Cinzas, quando inicia um novo ciclo,
o Ciclo Quaresmal (são os “Domingos da Quaresma”).

O Tempo Comum reiniciará somente no Primeiro Domingo após Pentecostes.

TEMPO COMUM

Data

Liturgia

Significado

Leituras

16/01

2º Domingo do
Tempo Comum

Jesus tira os pecados
do mundo.

Isaías 49,3.5-6;
Salmo 40(39);
1 Coríntios 1,1-3;
João 1,29-34

23/01

3º Domingo do
Tempo Comum

Jesus, Luz do mundo.

Isaías 8,23-9,3;
Salmo 27(26);
1 Coríntios 1,10-13.17;
Mateus 4,12-23

30/01

4º Domingo do
Tempo Comum

Felizes os pobres

Sofonias 2,3; 3,12-13;
Salmo 146(145);
1 Coríntios 1,26-31;
Mateus 5,1-12a

6/02

5º Domingo do
Tempo Comum

Homens, Luz do Mundo.

Isaías 58,7-10
Salmo 112(111)
1Coríntios 2,1-5
Mateus 5,13-16

13/02

6º Domingo do
Tempo Comum

A Nova Lei. Eclesiástico 15,15-20
Salmo 119
1 Coríntios 2,6-10
Mateus 5,17-37
20/02

7º Domingo do
Tempo Comum

Amar até os Inimigos. Levítico 19,1-2.17-18
Salmo 103(102)
1Coríntios 3,16-24
Mateus 5,38-48
27/02 8º Domingo do
Tempo Comum
Confiança em Deus. Isaías 49,14-15
Salmo 62(61)
1Coríntios 4,1-5
Mateus 6,24-34
6/03 9º Domingo do
Tempo Comum
Dizer e Fazer. Deuteronômio 11,18.26-28.32
Salmo 31(30)
Romanos 3,21-28
Mateus 7,21-27

TEMPO DE QUARESMA

Data

Liturgia

Significado

Leituras

9/03

Quarta-Feira
de Cinzas

O jejum que salva.

Joel 2,12-18;
Salmo 51(50);
2 Coríntios 5,20-6.2;
Mateus 6,1-6.16-18

13/03

1º Domingo da
Quaresma

Proposta de Deus, resposta do homem.

Gênesis 2,7-9; 3,1-7;
Salmo 51(50);
Romanos 5,12-29;
Mateus 4,1-11

20/03

2º Domingo da
Quaresma

O risco da fé.

Gênesis 12,1-4a;
Salmo 33(32);
2 Timóteo 1,8b-10;
Mateus 17,1-9

27/03

3º Domingo da
Quaresma

Cristo, água para sua sede.

Êxodo 17,3-7;
Salmo 95(94);
Romanos 5,1-2.5-8;
João 4,5-42

3/04

4º Domingo da
Quaresma

Cristo, luz para nossas trevas.

1 Samuel 16,1-13;
Salmo 23(22);
Efésios 5,8-14;
João 9,1-41

10/04

5º Domingo da
Quaresma

Cristo, ressurreição para nossa vida.

Ezequiel 37,12-14;
Salmo 130(129);
Romanos 8,8-11;
João 11,1-45

17/04

Domingo de Ramos

Cristo vai ao encontro da morte com liberdade de Filho

Bendito o que vem em
Nome do Senhor.

Mateus 21,1-11

Procissão em honra de
Cristo-Rei.

Salmo 24(23);
Salmo 47(46)

Celebração Eucarística.

Isaías 50,4-7;
Salmo 22(21);
Filipenses 2,6-11;
Mateus 26,14-27,66

TRÍDUO PASCAL

21/03

Quinta-Feira Santa

Missa da Ceia do Senhor.

Êxodo 12,1-8.11-14;
Salmo 116(115);
1Coríntios 11,23-26;
João 13,1-15

22/03

Sexta-Feira Santa

Cristo, verdadeiro Cordeiro Pascoal.

Isaías 52,13-53,12;
Salmo 31(30);
Hebreus 4,14-16; 5,7-9;
João 18,1-19,42

23/03

Vigília Pascal

Liturgia da Palavra

Gênesis 1,1-2.2; Salmo 104(103) ou Salmo 33(32).

Gênesis 22,1-18; Salmo 16(15).

Êxodo 14,15-15,1; Salmo (Êxodo 15,1-18).

Isaías 54,5-14; Salmo 30(29).

Isaías 55,1-11; Salmo (Isaías 12,2-6).

Baruc 3,9-15.32; 4,4; Salmo 19(18).

Ez 36,16-28; Salmo 42(41).

Romanos 6,3-11; Salmo 118(117); Mateus 28,1-10.

TEMPO DE PÁSCOA

Data

Liturgia

Significado

Leituras

24/04

Páscoa do Senhor

Nova Criação e Novo Êxodo. Atos dos Apóstolos 10,34a.37-43;
Salmo 118(117);
Colossenses 3,1-4 ou 1 Corinto 5,6b-8;
João 20,1-9 ou Lc 24,13-35

/05

2º Domingo de
Páscoa

Jesus Ressuscitado manifesta-se na
Assembléia Dominical.

Atos dos Apóstolos 2,42-47;
Salmo 118(117);
1 Pedro 1,3-9;
João 20,19-31

8/05

3º Domingo de
Páscoa

Jesus Ressuscitado manifesta-se
na Eucaristia.

Atos dos Apóstolos 2,14.22-33;
Salmo 16(15);
1 Pedro 1,17-21;
Lucas 24,13-35

15/05

4º Domingo de
Páscoa

Jesus Ressuscitado manifesta-se
nos Pastores da Igreja.

Atos dos Apóstolos 2,14.36-41;
Salmo 23(22);
1 Pedro 2,20-25;
João 10,1-10

22/05

5º Domingo de
Páscoa

Jesus Ressuscitado,
Caminho, Verdade e Vida.

Atos dos Apóstolos 6,1-7;
Salmo 33(32);
1 Pedro 2,4-9;
João 14,1-12

29/05

6º Domingo de
Páscoa

Jesus Ressuscitado,
testemunhado pelos cristãos que se amam.

Atos dos Apóstolos 8,5-8.14-17;
Salmo 66(65);
1 Pedro 3,15-18;
João 14,15-21

5/06

Ascensão do Senhor

O destino do homem novo.

Atos dos Apóstolos 1,1-11;
Salmo 47(46);
Efésios 1,17-23;
Mateus 28,16-20

No domingo seguinte à Ascensão do Senhor, vem o Domingo de Pentecostes. É o fim do Tempo da Páscoa. A preparação para a Festa de Pentecostes, compreende o período entre o Domingo da Ascensão até o Domingo de Pentecostes. Significado de Pentecostes (Penta = 50), ou seja, a vinda do Espírito Santo sobre os apóstolos 50 dias após a ressurreição de Jesus.

PENTECOSTES

Data

Liturgia

Significado

Leituras

12/06

Pentecostes

A Igreja vive no Espírito Santo.

Atos dos Apóstolos 2,1-11;
Salmo 104(103);
1 Coríntios 12,3-7.12-13;
João 20,19-23

TEMPO COMUM – SOLENIDADE DO SENHOR

Data

Liturgia

Significado

Leituras

19/06

Santíssima Trindade

Deus é comunidade de amor.

Êxodo 34,4-6.8-9;
Salmo (Daniel 3,52-56);
2 Coríntios 13,11-13;
João 3,16-18

Aqui reinicia o Tempo Comum. A letra dominical irá mudar somente no 1º Domingo do Advento.

TEMPO COMUM – SOLENIDADE DO SENHOR

Data

Liturgia

Significado

Leituras

23/06

Corpus Christi
(Quinta-Feira)

Cristo permanece conosco
no sinal da sua Páscoa.

Deuteronômio 8,2-3.14b-16a;
Salmo 147(146);
1 Coríntios 10,16-17;
João 6,51-58

26/06

13º Domingo do
Tempo Comum

Quem vos Acolhe, a Mim Acolhe.

2 Reis 4,8-11.14-16
Salmo 89(88);
Romanos 6,3-4.8-11
Mateus 10,37-42

Corpus Christi significa “Corpo de Deus” e comemora-se na quinta-feira após o Domingo da Santíssima Trindade

Data

Liturgia

Significado

Leituras

/07

Sagrado Coração de Jesus
(Sexta-Feira)

Deus nos ama com
coração de homem.

Deuteronômio 7,6-11;
Salmo 103(102);
1 João 4,7-16;
Mateus 11,25-30

Comemora-se na oitava de Corpus Christi, ou seja, na sexta-feira da semana subseqüente.
A Igreja estabeleceu junho como mês dedicado ao Sagrado Coração de Jesus.

TEMPO COMUM

Data

Liturgia

Significado

Leituras

3/07

14º Domingo do
Tempo Comum

Amor aos Pobres, Humildes e Pequenos.

Zacarias 9,9-10
Salmo 145(144)
Romanos 8,9.11-13
Mateus 11,25-30

10/07

15º Domingo do
Tempo Comum

A Palavra.

Isaías 55,10-11
Salmo 65(64)
Romanos 8,18-23
Mateus 13,1-23

17/07

16º Domingo do
Tempo Comum

A Paciência.

Sabedoria 13,13.16-19
Salmo 86(85)
Romanos 8,26-27
Mateus 13,24-43

24/07

17º Domingo do
Tempo Comum

O Reino de Deus.

1 Reis 3,5.7-12;
Salmo 119(118),72-77.127-130;
Romanos 8,28-30;
Mateus 13,44-52

31/07

18º Domingo do
Tempo Comum

A Fome do Mundo.

Isaías 55,1-3;
Salmo 145(144);
Romanos 8,35.37-39;
Mateus 14,13-21

6/08

Transfiguração do
Senhor
(Sábado)

O seu rosto brilhou como o sol.

Daniel 7,9-10.13-14;
Salmo 97(96);
2 Pedro 1,16-19;
Mateus 17,1-9

7/08

19º Domingo do
Tempo Comum

O Deus perto de nós.

1 Reis 19,9-13;
Salmo 85(84);
Romanos 9,1-5;
Mateus 14,22-33

14/08

20º Domingo do
Tempo Comum

Deus é Deus de todos.

Isaías 56,1.6-7;
Salmo 67(66);
Romanos 11,13-15.29-32;
Mateus 15,21-28

21/08

21º Domingo do
Tempo Comum

Quem é Jesus Cristo.

Isaías 22,19-23;
Salmo 138(137);
Romanos 11,33-36;
Mateus 16,13-20

28/08

22º Domingo do
Tempo Comum

O Caminho da Cruz.

Jeremias 20,7-9;
Salmo 63(62);
Romanos 12,1-2;
Mateus 16,21-27

4/09

23º Domingo do
Tempo Comum

A correção fraterna.

Ezequiel 33,7-9;
Salmo 95(94);
Romanos 13,8-10;
Mateus 18,15-20

11/09

24º Domingo do
Tempo Comum

O Perdão.

Eclesiástico 27,33-28,9;
Salmo 103(102);
Romanos 14,7-9;
Mateus 18,21-35

18/09

25º Domingo do
Tempo Comum

Os primeiros e os últimos.

Isaías 55,6-9;
Salmo 145(144);
Filipenses 1,20c-27a;
Mateus 20,1-16a

25/09

26º Domingo do
Tempo Comum

Eles vos precederão no Reino de Deus.

Ezequiel 18,25-28;
Salmo 25(24);
Filipenses 2,1-11;
Mateus 21,28-32

2/10

27º Domingo do
Tempo Comum

O juízo de Deus sobre o seu povo.

Isaías 5,1-7;
Salmo 80(79);
Filipenses 4,6-9;
Mateus 21,33-43

9/10

28º Domingo do
Tempo Comum

A grande Reunião Final.

Isaías 25,6-l0a;
Salmo 23(22)
Filipenses 4,12-14.19-20;
Mateus 22,1-14

16/10

29º Domingo do
Tempo Comum

Dai a César...

Isaías 45,1.4-6;
Salmo 96(95);
1 Tessalonicenses 1,1-5b;
Mateus 22,15-21

23/10

30º Domingo do
Tempo Comum

Encontro de dois amores.

Êxodo 22,20-26;
Salmo 18(17);
1 Tessalonicenses 1,5c-10;
Mateus 22,34-40

30/10

31º Domingo do
Tempo Comum

A Autenticidade Cristã. Malaquias 1,14-2,2.8-10
Salmo 131(130)
1 Tessalonicenses 2,7-13
Mateus 23,1-12

/11

Todos os Santos

Alegrai-vos e exultai, porque será grande a vossa recompensa nos céus.

Apocalipse 7,2-4.9-14;
Salmo 24(23)
1 João 3,1-3;
Mateus 5,1-12a

2/11 Fiéis Defuntos Quem crê no Filho terá a vida eterna,
e eu o ressuscitarei no último dia.
Jó 19,1.23-27
Salmo 27
Romanos 5,5-11
João 6,37-40

6/11

32º Domingo do
Tempo Comum

A vigilância.

Sabedoria 6,12-16;
Salmo 63(62);
1 Tessalonicenses 4,13-18;
Mateus 25,1-13

13/11

33º Domingo do
Tempo Comum

O risco da responsabilidade

Provérbios 31,10-13.19-20.30-31;
Salmo 128(127);
1 Tessalonicenses 5,1-6;
Mateus 25,14-30

20/11

Solenidade de Cristo Rei

Jesus Cristo, Rei do Universo.
Cristo, Senhor dos tempos e dos homens.

Ezequiel 34,11-12.15-17;
Salmo 23(22);
1 Coríntios 15,20-26.28;
Mateus 25,31-46

Fonte: http://www.pauxiliadora.com.br/liturgia/ano_liturgico/2010_2011_ano_a.htm